Eram cultores da perfeita forma
Aprisionavam a si próprios, larvas
Consideravam o insulto uma arte
E a vil arrogância, a sua norma
Queriam calar poesia alheia
Cortar a cabeça, tipificar
Olhar apático, cabeça cheia
Medo da liberdade - expugar!
Tão importantes no dizer banal
E tão magnânimos nos seus hormônios
Qual fina flor do pântano, boçal
Já criavam seus próprios demônios
Na falta de tutano, abissal
O mundo girava e eles, quelônios |