Adeus a piracema
Ah!, como era lindo vê
O rio em piracema
Correndo...saltando contrário
Ao curso d’água natural.
Não havia obstáculo ou cume
Que o cardume, decidido
Não pudesse passar.
Hoje , aquela rara beleza
Concerteza...em rio algum existe mais.
Pois a represa de pedra
Que o homem faz
Com motor encravado
Machuca de mais!
E por isso, enfraquecidos
Fomos vencidos
Pela energia motorial.
E nós, com destino perdido
De forma proposital
Não saltamos...
Não reproduzimos...
Extinção é nosso final!
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