O amanhã
Um deserto se formou
Onde antes, repousava o manto verde
E a brisa pairava
Na copas gigantescas
Das árvores mães.
Um grito, ecoou de entre as cinzas
Um gemido, uma lamento de dor
Era uma sementinha
Um fio de vida
Que alguém não respeitou.
Uma chuva forte
Varreu a terra
E estéril ela ficou
Foi o homem, desumano
Que não a preservou.
Um suspiro, de entre a lama
Fatigado me chegou
Era um peixe agonizando
No rio que já secou.
Um grito!
No meio do nada,
Ninguém...ninguém o escutou.
Era o homem arrependido
Da tragédia que criou!
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