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Cronicas-->RECORDAR É VIVER I (parte dois) -- 15/09/2004 - 16:01 (RICARDO NACIF NJAIM +) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Recordei, naquele mesmo ano que Duílio retornou à Ubá e eu fui para Mariana, trabalhar na SAMITRI-S.A. Mineração da Trindade.
Ainda assim, mantive o quarto alugado por algum tempo porque havia passado no concurso vestibular para jornalismo, na FAFIBH e tinha que estar na capital duas, três vezes por semana, o que era muito bom porque tinha um contato permanente com o José Antonio Rezende, o Antonio Matias(ambos de Guidoval,MG), meus padrinhos de casamento e João Pimenta, de Capelinha, amigos de todas as horas, de todos os golos .
Caminhamos mais, falei com ela sobre os hotéis rotativos da rua São Paulo. Comentamos sobre o livro Hilda Furacão de Roberto Drummond. Falei lhe sobre a Baiana, que encarava qualquer um com uma làmina de barbear escondida no céu da boca e que era minha conhecida e parceira de vitaminas na lanchonete Karla que fica aberta 24 horas porque ainda se encontra no mesmo lugar, em frente ao Banco Nacional. Ali, curávamos nossas homéricas ressacas. Chupávamos ameixas. Observávamos os notívagos como nós.
Ainda quero ouvir mais sobre estes assuntos. Dão um livro.
O número 530, famoso pelos assuntos variados nos jornais, continua o mesmo.Deram uma reforma na rua que tem passeios maiores, com mais policiais.
Mas o problema continua na mesma situação: a miséria que com certeza, aumentou demais. Ah, tem muita gente dormindo nas calçadas. Dormindo?
Mas, tem agora o posto telefónico, de onde ligamos para o Mateus.
A música ao vivo,continua tocando no segundo andar de um prédio à direita de quem desce, onde frequentávamos, eu e os amigos.
Papo vai, papo vem, chegamos ao nosso destino, para depois irmos dançar um pouco e ouvir uma música ao vivo, que coisa melhor não tem, principalmente acompanhada de queijinho e caipivodka. E boa companhia, é claro.
Final da festa. Que táxi que nada! Não existe nada mais bonito que a capital dos mineiros às cinco e trinta da manhã, que por isto e outras coisas mais, como as suas tardes, ela se chama BELO HORIZONTE.
(Publicado no jornal Cidade de Ubá,em 27.06.1993
Artigo escrito em outubro de 1992)

pdv
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