Meu menino, eu te escutei:
Causas-me dó. Fazes-me pena.
Há tanto tempo espreito tuas persianas cerradas.
Abre-as,
Minha luz te há de iluminar.
Há tanto tempo me posto à tua porta trancada,
Abre-a
E me encontrarás à soleira.
Eu te espero, outros te esperam,
Mas tens de abrir,
Tens de sair de ti.
Por que ficar prisioneiro de ti mesmo?
És livre!
Não fui eu quem fechou tua porta,
Não serei eu quem a possa descerrar,
Pois és tu que, de dentro,
A guardas fortemente aferroada.
(o texto, tanto a oração como a resposta, é uma adaptação minha, resumida, da mensagem “Senhor, liberta-me de mim”, do livro Poemas para Rezar, de Michel Quoist)
Um beijo
deste Rio ensolarado!!!
|