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Poesias-->CORPO DE CÓLERA -- 10/10/2007 - 15:28 (Val Bomfim) |
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CORPO DE CÓLERA
Como onda revoltada
Em dia de maré alta
Assim estou eu.
Sinto-me cão acuado
Palhaço sem graça
Um “nada” no meio do “nada”.
Em minha cabeça
Somente pensamentos diabólicos
Em minha boca palavras ásperas
E em meu peito
Sensação de aflição e revolta.
Sinto-me um ser enjaulado
Amando anjos e demônios
Espectadores de uma raça hipócrita.
Tenho o corpo envenenado
Expelindo danação
Para todos os cantos,
Encantos e desencantos.
Meu otimismo perdeu-se no tempo,
No seu lugar cresce como erva daninha
O pessimismo e a covardia.
Dos meus lábios saem balas de canhões
Cheias de cólera para atingir os que me cercam.
Labirinto ambulante: Eis o que sou.
Não tenho direção a seguir.
Os infortúnios da vida me seguem
Como companhia inseparável.
Eu queria apagar o passado e o presente
E que no final do túnel surgisse
Uma luz mágica que afastasse
Os inimigos com seus disfarces
E as sombras grotescas
Que enegrecem meus dias.
SOCORRO!!!
Devolvam minha dignidade
Preciso apenas de um alento para viver
E uma razão para ser feliz.
(val bomfim) |
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