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Cronicas-->Caminhos para o auto conhecimento-Priscila de Faria Gaspar -- 31/08/2004 - 02:11 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caminhos para o auto-conhecimento.
Por: Priscila de Faria Gaspar

Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? Estas três perguntas atormentam a mente humana há séculos... Talvez milênios... Nós, humanos, necessitamos de definições e referenciais para designar aquilo que denominamos "eu". Conhecer o passado, nossa origem, nossa história é, de certa forma, responder à segunda pergunta e alicerçar a resposta da primeira. O auto-conhecimento facilita o planejamento do futuro, para que possamos definir objetivos, para ter planos e realizar escolhas conscientes. É fundamental conhecer o próprio potencial e as próprias limitações para o bom desempenho em qualquer área, tanto em aspectos pessoais como profissionais.



A primeira pergunta, "Quem sou eu?", permite-nos fazer certas considerações: somos a imagem que vemos no espelho, a imagem mental que fazemos de nós mesmos ou a imagem que os outros fazem de nós? Provavelmente somos as três coisas simultaneamente. Tudo o que pensamos faz parte do "eu", mas existem instàncias do "eu" que não podem ser percebidas pelo pensamento consciente. Isso significa que temos uma bagagem inconsciente que faz parte de nós e da qual muito pouco poderá ser acessada. A psicanálise auxilia no processo de auto-conhecimento justamente ao possibilitar que conteúdos inconscientes aflorem com mais facilidade. A associação livre tem como regra única a de falar sem censura tudo o que vier à mente. Muito mais do que os conteúdos, é considerada a forma como estes são apresentados. Um mesmo fato, por exemplo, pode ser narrado das mais diversas formas, dependendo de como o sujeito sente e vive, de um modo geral, e especificamente aquela a situação. Assim, não importa de quê o paciente fale, a forma como fala diz respeito a ele. É dada especial atenção para pausas, negações e atos falhos (troca de nomes, palavras etc.) por meio dos quais o analista pode descobrir sobre o quê o sujeito não quer falar. alguns Outro caminho é a análise dos sonhos, cujas interpretações levam ao descobrimento de desejos reprimidos, entre outros conteúdos. No entanto, deve-se evitar a interpretação dos sonhos de forma generalizada, a partir de crenças ou simbolismos que, muitas vezes, não se relacionam com aquele sujeito especificamente, tampouco com o momento que ele está vivendo. É importante que a interpretação seja contextualizada. A meditação é uma prática que permite o auto-conhecimento a partir do desvendamento de algo interno. O contato íntimo consigo, resguardando-se de estímulos externos leva ao encontro de instàncias do "eu" que não se manifestam no dia a dia. Embora seja extremamente útil, inclusive na prevenção e tratamento de doenças orgànicas, a meditação não permite que o sujeito se conheça em termos de funcionamento psíquico, ou seja, saber os porquês de agir de tal e qual forma. Isso pode ser obtido escrevendo um diário, onde exprime-se os sentimentos e tudo o mais que vier à mente - um escrita em associação livre, sem censura, como se narrasse em uma sessão de análise. Obviamente a interpretação será muito limitada, pois é o próprio sujeito a se auto-analisar.



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