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Artigos-->BOAS MANEIRAS PARA EDUCADORES -- 22/10/2002 - 17:54 (Marislei Brasileiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ETIQUETA E BOAS MANEIRAS PARA EDUCADORES

Adaptação: Prof(a) Dra. Marislei Espíndula Brasileiro



“A educação moderna tem a função de formar o cidadão crítico, pois ela está inserida numa sociedade que almeja inovações. Entretanto, o principal elemento transmissor da educação tem sido mesmo o(a) professor(a), por isso mesmo ele(a) deve ser exemplar e acima de tudo elegante.

A elegância (interprete-se elegância como correção) do(a) professor(a) tem estreitas conotações com o seu modo de ser e de viver. É elegante no seu modo de se vestir, na organização de sua pasta ou bolsa, na discrição com que se refere aos colegas de trabalho, na delicadeza com que julga seus alunos e na simplicidade com que agradece cada gesto. Aceita homenagens não como se lhe fossem devidas, mas por polidez para com aquele que o (a) homenageia. É elegante no caminhar, na direção do seu carro ou no oferecer seu assento no ônibus ao idoso, nas gincanas e, principalmente no antiexibicionismo. Mas é muito mais elegante na sua conduta familiar. É ainda elegante no tratamento dispensado aos alunos tímidos e na assistência justa aos indisciplinados, chamando-os à parte. Na cordialidade com que trata os outros funcionários da escola; o corpo administrativo, os auxiliares de limpeza, porteiros, bedéis e todos que o (a) atendem ou lhe prestam auxílio na educação de seus pupilos.

Longas conversas nos corredores quando deveria estar em sala de aula é sinal de desrespeito aos alunos ou predisposição para ser chamado à atenção. O giz ou qualquer outro material didático deve ser utilizado com cautela, evitando-se “banhos de pó” ou queda de material pelo corredor. Cabe lembrar que o toalete coletivo é apenas para lavar as mãos ou para emergências, devendo-se, porém, por pura higiene, evita-lo. Limite-se ao telefone somente em casos urgentes e breves. Não fumar nem fazer uso do chiclete. Além de ser antieducativo é anti-social. Nos intervalos ou “recreio” abra mão do lanche escolar, a não ser que você tenha à bolsa pasta dental, fio e escova.

Cumprimentar a todos ao chegar e ao sair do local de trabalho é uma regra básica. Ao entrar em sala de aula procure dar um bom dia otimista.

Quando precisar faltar, ou tiver faltado, não invente doenças (funcionário sempre doente precisa ser aposentado, entrar de licença para se tratar ou ser substituído, pois se acredita que o próprio trabalho pode estar matando-o) ou lutos. Explique-se corretamente com o seu superior.

Não atrapalhe o trabalho dos outros e não adquira o hábito detestável de reclamar por tudo e por nada.

Sendo superior saiba que uma posição firme e coerente exige compreensão e calma. Um coordenador não é superior ao professor, mas o seu par no sucesso do aluno, por isso, jamais duvida de sua competência quando este lhe encaminha um aluno difícil de se lidar.

É elegante também no seu tom de voz e nas expressões. Não fala alto, não critica, não fofoca, não é desleal, não reprova por décimos, nem usa de má fé com as notas. Sabe vestir-se correta e apropriadamente, sem chocar as pessoas, cedendo algumas concessões à moda. Entretanto há tantas variantes que as pessoas verdadeiramente elegantes são fiéis a um determinado estilo que as façam sentir-se bem. Até mesmo em família o aspecto desleixado é insuportável. Os cabelos devem ser bem tratados e em ordem. Não há beleza que resista aos rolinhos e as raízes descoloradas. Lembrando que há roupas diferenciadas para a praia (malhas coladas ao corpo), para a festa (brilho), para a faxina (camisetas e bermudas). Um bom professor recebe o bastante para pagar pelo menos uma faxineira por semana. O (a) educador (a) elegante é Cortez e bem educado (a) (raiz que lhe deu o título). Trata com deferência (sem subserviência) os seus superiores, com simpatia e cordialidade os seus iguais e com igualdade os seus alunos. É atencioso (a) e solícito(a) para com os pais ou responsáveis procurando ser justo(a) e benevolente. Ao sair da sala de aula deixa-a mais em ordem do que a encontrou. Não quebra a palavra dada, não se atrasa, não se retira antes do horário estabelecido, não falta aos compromissos sem motivo justo, jamais utiliza gíria ou palavrão, não mente nem é indiscreto(a), muito menos vulgar. Cumprimenta a cada um de seus pares na ocasião de cada aniversário. Se precisar chamar alguém ao longe, não grita nem corre ao seu encontro, mas envia alguém lhe informando que deseja lhe falar ou acelera o passo. O mal-humor e as queixas íntimas são inadmissíveis. Em vez de reclamar do salário e das condições de trabalho, o educador elegante busca outro emprego. E se participa pacificamente de uma greve é com consciência política e não para tirar férias. A correção moral, o apuro social não é privilégio de alguns, mas de todo aquele que está em harmonia consigo mesmo e com o próximo, com o seu tempo e com o mundo em que vive.

Embora algumas opiniões aqui transcritas pareçam demasiado exigentes, vale lembrar que o (a educador(a) está em destaque perante os alunos e serve-lhes de modelo, guia ou mestre para toda a vida.”

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