Usina de Letras
Usina de Letras
174 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62187 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50587)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->ATÉ ONDE? -- 24/08/2004 - 15:55 (Mario Roberto Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acabo de ler e comentar artigo da nossa colega Vània Moreira Diniz, em que, brilhantemente, aborda a questão dos recentes assassinatos de moradores de rua na cidade de São Paulo.

Já de há muito tempo, notadamente em nossas maiores cidades, assistimos a um tal nível de violência que, apesar das tentativas vãs de muitos sociólogos, antropólogos e demais cientistas humanos, de lhes identificar as causas e, assim, propor soluções práticas, tudo tem sido infrutífero.

Cumpre salientar, por fundamental, que a maior parte dos atos de barbárie a que assistimos nas grandes cidades brasileiras, via de regra, constitui-se em casos flagrantes de violência gratuita e, no mais das vezes, desumana e covarde.

Na situação presentemente analisada, algumas mentes doentias andam matando, a pauladas, pessoas que, socialmente falando, atingiram o fundo do poço, não tendo nem mesmo onde morar, dormem nas ruas da capital paulista. Esses desafortunados foram levados a tal ponto, em muitos casos, pela falta de uma estrutura política e social, que não foi criada por eles, mas por aqueles que, ao longo de muitos anos, tiveram a responsabilidade de administrar nosso país.

É muito comum, numa situação como essa, que se organizem reuniões, seminários, congressos e coisas que tais, perdendo-se, com isso, muito tempo e dinheiro com discussões inócuas, enquanto o tempo se encarrega de fazer com que tais acontecimentos caiam no esquecimento, ou seja, empurra-se a sujeira para debaixo do tapete.

Naturalmente, é tal a gravidade da questão, que não é cabível perder-se um segundo, sequer. É verdade que essa violência se veio agravando, paulatinamente, ao longo dos anos, como não é menos verdade que a nossa lei penal é por demais benevolente, mas essa é uma discussão para uma outra oportunidade. Por ora, urge que todas as pessoas de bem, em nome de seu próprio direito à cidadania, mas, sobretudo, em nome da coletividade, cobrem das autoridades providências efetivas, no sentido de extinguir essa prática gratuita de crimes contra seres humanos como nós, que já vem sendo vista por muitos como um fato normal e corriqueiro.

Até onde vai chegar tudo isto? Até que ponto vamos todos permanecer de braços cruzados?
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui