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Poesias-->Como um louco -- 21/09/2007 - 16:35 (Gernaide Cézar) |
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Seu silêncio rompe a veste crua
Que atravessa a janela rasgada
Onde assiste a negligência fria
De um mundo liso pela crueza
Seus atos são redondos em formas
O olhar de espanto sorrir avesso
Num gestual onde se inclui
A vulgaridade de um louco consciente
Seu íntimo é transparente
Onde penetra a beleza clara e vazia
De um vago espaço em reforma
Que a angústia delata a vida
Num reflexo morto só lhe resta
A ausência absoluta da realidade
Foge do espaço encoberto que atrai
A anatomia que escorre na paisagem
Revolta e isenta a sua alma santa
Aliando-se ao capricho sujo do ritual
07/01/06
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