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Artigos-->1. VIDA PÚBLICA E ESPIRITUALIDADE — MARCELO E EQUIPE -- 21/10/2002 - 07:36 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Queremos deixar voto de confiança no povo brasileiro, prestes a decidir de seu destino político, através das eleições para a presidência da República.



Muitas almas desencarnadas estão vigilantes, pois o que é o melhor para o país está sendo, indubitavelmente, orientado pelos espíritos que presidem o destino dessa pátria-continente, a qual registra muitos avanços no campo da espiritualidade, dado que esse povo tem sentimento religioso que, embora se apresente sob múltiplas facetas, lhe dá crédito muito grande para futuro mais promissor e para advento de era de prosperidade junto ao próximo governante. Devemos dizer que qualquer que venha a ser o escolhido — “não se deve esquecer de que não temos nenhum poder de vaticinar a respeito de fatos futuros caracterizados individualmente” —, qualquer que venha a ser o eleito, terá oportunidade de propiciar avanços positivos nos campos da justiça social e do controle dos males maiores que afligem a tantos cidadãos em níveis sociais mais baixos.



É norma dos governantes e de quantos detenham poderes econômicos e até religiosos estabelecer, para o homem comum, princípios de sobrevivência que beiram o primitivismo do homem na Terra, quando ainda não se tinha construído nenhuma civilização baseada nos princípios da lei e da ordem, quando ainda o homem vagava errante pelas matas e montanhas buscando sua subsistência, mais próximo da vida animalesca. Agora, quando o homem tem perspectiva histórico-cultural e conhece civilizações avançadas em seus aspectos filosóficos, religiosos e de plena jurisprudência, a constituir razões de igualdade e de fraternidade, na busca da compreensão mais exata, mais evoluída, do que possa vir a ser a liberdade, agora, quando o homem tem nas mãos o poder de dominar seu destino político, sem se ater à miséria de seus conceitos mais atrasados, qual seja, por exemplo, o da exploração servil, em que trata o semelhante como escravo de seus desejos, agora, quando estão superadas as fases de atrofia da organização social, quando as oligarquias estão, por toda a parte, sendo dizimadas e a democracia vinga até em estados tradicionalmente bafejados por ideais absolutistas, eis que o homem brasileiro não poderá deixar passar a oportunidade de crescer e de produzir governo que zele pelo bem-estar social, evitando as lutas fratricidas, os debates improdutivos das ideologias contrárias, para sedimentar governo de princípios mais coerentes com os ditames da justiça divina, que ordena em categorias os humanos, segundo seu progresso moral e intelectual, de acordo com os ganhos que obtiveram de seu espírito altruísta, na busca constante de auxílio ao semelhante, por amor a Deus e ao próximo, conforme determina a lei maior.



Graças a Deus, estamos todos juntos nessa luta e procuraremos influenciar a quantos estiverem no poder, para que ajam segundo princípios evangélicos, o que, se não for possível, será motivo de desespero, pois acreditamos que pior do que está não poderá ficar. Caso os governantes venham a ser escolhidos entre os desonestos, aí o povo tomará pela força o poder em suas mãos e fará, ele próprio, ato de justiça, recompondo o seu destino, pois agora, como nunca antes, a consciência do bem está infiltrando-se no pensamento popular e, cada vez mais, estaremos vendo pessoas simples, modestas, bafejadas pelo engrandecimento de suas empíricas experiências, assumirem postos de importância na influenciação das decisões que envolverão parcelas significativas da população.



Ainda ontem, estivemos presenciando atos de vandalismo perpetrados pelo povo, quando mal orientado por fanáticos que visavam conseguir o poder pela força. Tais atos, por exemplo, eram os de assaltar mercados, para desestabilização política do governo, ou de assassinatos de líderes sindicais, para a mais grosseira absorção do poder e para influenciação no espírito popular, através da disseminação do terror. Outros exemplos poderíamos juntar, mas pensamos que tenhamos sido compreendidos.



Expressando-nos por metáfora, poderíamos dizer que, hoje, o Sol brilha para poucos, mas, no futuro, seus raios serão mais abrangentes e o povo terá oportunidade de usufruir as mesmas regalias. Tais regalias, contudo, devemos esclarecer, não são de ordem puramente material: referem-se elas, principalmente, aos atos da própria vida, pois são as que dão azo ao poder de viver e crescer em paz, com ajustamento melhor entre os componentes das famílias, o que, hoje em dia, a cada passo, vem sendo frustrado, uma vez que a muitos não são dadas condições mínimas de sobrevivência e as encarnações de muitos espíritos precisam ser feitas e refeitas, incessantemente, sem que se consiga fixar em aparatos familiares que possam sustentar os planejamentos de recuperação e de desenvolvimento. Tal é o poder que está agora nas mãos do povo: de sua decisão nas urnas dependerá progresso mais rápido ou mais lento para sua evolução espiritual.



Tais assertivas podem parecer muito remotas, longe da verdade, pois, pergunta-se: “Como podem uns míseros espíritos recém-desencarnados ter visão tão precisa do mundo?”



Respondemos, afirmando com o Cristo, que ao homem foi dado ver, desde que não tenha os olhos cobertos de cinzas, das cinzas mesmas de sua escuridão mental, das cinzas de seus crimes e desajustes, das cinzas de seus pensamentos voltados para burlar e para fugir das responsabilidades.



Basta examinar um pouco a situação geral do país, para perceber que o momento é de mudanças incoercíveis. A ninguém será dado poder para obstar o crescimento da nação, que aspira por dias melhores e que está amparada pelos irmãos mais velhos, pelos companheiros de ontem, por aqueles espíritos que vêm construindo esta pátria, com muita luta, muita veemência e muito tino. São espíritos experimentados, vividos e formados nas malhas da vida política; são espíritos que litigaram por melhorar as condições gerais do país e que primam na confecção de quadro mais harmonioso, no qual devem, necessariamente, inserir-se governantes capazes de cumprir, em atos de manifesta grandiosidade, os compromissos que assumiram, não na condição de postulantes encarnados, mas de espíritos livres, antes mesmo de seus encarnes. São espíritos de escol, que estão aí para vigiar o aproveitamento da potencialidade material e espiritual, de sorte que estão impelidos por forças seguras para a concretização do advento daquela supra-referida era de prosperidade. Estejamos todos nós com o coração propício à aceitação das diretrizes emanadas a partir dos princípios evangélicos e teremos a mais grata satisfação de conviver em harmonia e paz, para honra e glória do Senhor.



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