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Artigos-->As Utopias de Cada Um -- 20/10/2002 - 21:56 (Ivan Guerrini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há quem acredite em contos de fadas. Que bom! Porém, há contos e contos de fadas. Como diz uma amiga minha, há contos da fada boadrasta e contos da fada madrasta. Eu sempre acreditei em utopias. Einstein dizia que não tinha medo delas, mas de quem não as tinha. Sempre me rendi às vitórias da direita em nosso país, não passivamente, mas como que acreditando que se a direita havia ganho mais uma vez, era porque assim era melhor. Pensando assim, sempre quis ajudar, mas via de regra, me decepcionei bastante. Na verdade, nunca aceitei a proposta embutida no programa da maioria direitista de que o pobre é pobre porque não sabe, não tem habilidades ou porque não gosta de trabalhar, ou, pior ainda, porque escolheu ser pobre. Sempre quis acreditar num outro rumo para este país. Utopia? Conto de fadas? Apesar de não ter votado em FHC, dei um voto de crédito a ele. E, de fato, ele fez coisas boas pelo país. Maluf também fez para São Paulo e ACM pela Bahia. Claro que todos fazem algo de bom, uns mais e outros menos. Estão la´para isso e ganham bem para isso. Não é esse o ponto, entretanto. O ponto é o rumo que está implícito e é pouco visível nos ideais de cada um. Não se traduz em falar duas ou três diferentes línguas. Nem em se ter iates, jetskies ou ternos desta ou daquela marca. O ponto é o que, de fato, um dirigente desse quer para o país, não exatamente para hoje, mas para as próximas gerações. Não estou falando de pontes, vias expressas, metrôs, rodovias, construção de escolas e presídios, merendas, etc... Apesar de tudo isso ser importante, o ponto é o que o dirigente, no seu processo bem íntimo, pensa da educação num país como o nosso. Da verdadeira educação libertadora e não de escolaridade, por favor. Não o que ele diz em palanques ou debates, mas aquilo que se sabe daquilo que se lê sobre ele ao longo do tempo. E daquilo que se vê ele fazendo ao longo da vida. O que ele pensa da divisão de bens, de renda, da já citada educação libertadora, da abertura para o povo se expressar em questões cruciais como privatizações, política econômica, etc... A partir daí, faz-se escolhas. Uns escolhem suas utopias, outros escolhem outras. Os contos de fadas são diferentes. Uns acreditam hoje, por exemplo, que Serra vai mudar muita coisa que não deu certo com FHC e vai dar continuidade ao que deu certo. Outros não querem mais esse time. Não porque esses não fizeram coisas boas, mas porque em seu íntimo crêem que há outros caminhos melhores. Caminhos em que não se endeuse tanto o mercado e que se dê a chance do ser humano ser mais humano, ainda que isso seja prerrogativa de cada um. Mas que cada um possa ser senhor de seu destino. Hoje quero escolher esta minha utopia, meu conto de fadas. Quero Lula presidente! Posso estar enganado? Claro que sim. É risco? Claro que sim. Aprendi que não há vida sem riscos. Mas é no meio desses riscos todos que escolho o caminho de Lula para presidente. De uma forma mais consciente possível e sem mágoa de quem pensa diferente de mim e escolhe outras utopias. Tudo com muito respeito, pensando num governo para todos e não só para petistas.

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