No oculto do que vivemos aceno...
Vivemos entre senhas, protegendo nós
Escondidos, somos abrigo um do outro
Somos cúmplice, parceiros de um crime...
Previsto num código da limitação humana
O crime é amar...descaradamente amar
É tão absurda a sentença, que resolvemos não contestar...
atrevidamente amamos simplesmente
Quão hipócrita, pequena determinações para o amor
Quão complicada, fingida a vida de quem não ama...
E crentes do amor, desafiamos, vivemos
intensamente os dias, suas fantasias,suas realidades...
Vivemos possibilidades...definimos escolhas
Ora corremos, ora saltamos, ora andamos,
ora paramos no muro...
Sabemos que oculto tentamos ser...
Mas, o amor é visível.
Misterioso mas, não cabe em si...
Transcende...
Barreiras, imposições, limitações,
Impossibilidades,saudades,tempo...
Infinito...inesquecível
A pessoa que ama...
Ama sem nada exigir...
Ama por existir
Ama...Amo
A Pessoa que ama.
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