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Cartas-->MEUS BRAÇOS TRANSLÚCIDOS -- 26/08/2003 - 18:17 (Winner) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MEUS BRAÇOS TRANSLÚCIDOS

Por Maria Nunes, sensitiva

Certa noite adormeci no sofá da sala assistindo televisão.

Acordo e olho para o aparelho.

Era o programa de entrevistas do Jô Soares, num horário bem tarde.

Observo que estou vendo o programa, mas não consigo escutar as vozes de entrevistado e entrevistador.

Esforço-me e verifico que não consigo me mover.

Estava paralisada, o corpo imóvel, apenas minha visão estava normal, enxergando perfeitamente tudo em minha volta.

Tentei me mover, não consegui. Assustei-me.

Continuava a não escutar o som da televisão, mas intuía que não havia nada de errado com ela e sim comigo.

Lutava contra a imobilidade, era como se meu corpo não tivesse vida, apenas olhos para ver.

Procuro mexer as pernas, inútil.

Tento com muito esforço mover os braços.

Consigo sentir o seu movimento.

Levanto os braços e verifico que eram braços idênticos aos meus, mas translúcidos, prateados. No entanto, os braços de meu corpo físico
continuavam imóveis no sofá.

Apreciei esses meus braços de energia sutil, olhei-os demoradamente, me alegrei.

Tomei consciência de estar diante do inefável.

Aos poucos recuperei todos os movimentos, escutei o som da televisão, e entendi o diálogo do Jô com o entrevistado.

Eu estava com a plena função de meus sentidos e me movia.

* * *

É comum a pessoa desejar se mover, acender o interruptor de luz e mesmo falar e não conseguir, quando acorda no meio de um sono profundo.

Este fenômeno assusta quando não se tem o conhecimento de que, é o corpo físico que dorme. O Espírito não dorme.

Nessas ocasiões o importante é sentir tranqüilidade, procurar a Presença em Si, confiar no Espírito e viver com alegria o momento raro de Iluminação.

O VÔO NOTURNO

Era noite e, em pleno sono, "acordei".

Dormindo, percebi uma sensação diferente no meu corpo.

Senti que algo deslizava de dentro dele e vibrava como se fora a partida de um motor.

Foi rápido, logo me dei conta de que eu voava sobre as ruas de uma cidade.

Tive a exata noção de que era madrugada, várias pessoas sentadas em bares, conversando animadas.

Eu as via, mas percebi que eu não era vista no meu vôo noturno.

Continuei voando em direção a uma parte desabitada.

Estava fora do meio urbano, sobrevoando um campo verde.

Vi pessoas caminhando juntas e reconheci entre elas uma tia, falecida há alguns anos.

Pude sentir que minha tia caminhava com aquelas pessoas, mas se sentia só. Ela chorava.

Eu a chamei em voz alta, ela me olhou e me reconheceu.

Nós nos abraçamos naquele campo verde. Ela continuou a caminhar.

Eu acordei em minha casa.

* * *

Durante o sono, podemos reconhecer situações muito nítidas.

A lucidez de um sonho é proporcional ao nosso grau de familiaridade com realidades distintas das que vivemos no cotidiano, na vigília física.

Voar no sonho, com lucidez, traz liberdade interior

Textos extraído do livro: "Inteligência Espiritual - Enxergando Além do Vento" - Maria Nunes - Ed. MAUAD
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