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cronicas-->TÁ FRIO, TÁ QUENTE.... -- 18/07/2004 - 22:04 (sandra ethel kropp) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Hoje o ser humano é pratico. Não se aprofunda muito na convivência com os demais, a fim de estabelecer um vinculo real, em que ambas as partes entendam os sentimentos mútuos.
Seja por falta de tempo, por falta de esperança em suas próprias vidas, pelo desanimo causado pela crise económica, pelo exagero de cuidados em torno da aparência com si mesmo- que impede que o ser humano olhe pra dentro de si, que dirá de outros- enfim, seja qual a razão, esta praticidade esfria as relações e as conduz para o "hall ao atendimento das necessidades vitais" de cada um.
Sejamos mais explícitos ou realistas: um médico hoje não investe seu tempo na relação com o paciente, visando vê-lo como um todo. Há doutores que em consulta nem olham nos olhos. Outros nem um "BOM-DIA" animado pronunciam. Porque não se interessar pelo paciente como um todo( incluindo sentimentos) e assim entender seu estilo de vida?Pois muitos médicos vêem a profissão como algo objetivo e que visa o aspecto material. E sabemos que dadas às dificuldades económicas, em qualquer profissão é necessário mais esforço para se obter o mesmo montante financeiro que há alguns poucos anos atrás. Portanto, este médico embala-se na corrida contra o tempo, a fim de atender muitos pacientes, e é certo que sua performance visando quantidade perde em qualidade.
Esse foi um exemplo. Poderíamos citar inúmeros outros que nos fazem perceber o quão "superficiais" somos em nossas vidas.
E assim sendo, perdemos a capacidade de analisar sensivelmente os fatos, um a um que vivenciamos.
Perdemos a capacidade de fazer correlações entre eventos isolados, sejam eles os mais desconexos possíveis. E correlacionar eventos é no meu entender uma das técnicas mais ricas que a mente humana tem disponível.
Por outro lado, está provado que contingências psicológicas( de vida) influem no desencadeamento de determinadas doenças, por exemplo. A ciência provou. E a ciência busca a exatidão, mas ao mesmo tempo requer enorme aprofundamento nos estudos. Busca fatos concretos para que haja a consumação prática de cada estudo, evento,etc.
Mas percebemos que a subjetividade desvia a conduta da lógica em determinados momentos. E mostra que a subjetividade do ser humano precisa ser avaliada também para que conclusões cientificas sejam tomadas, quando falamos do mesmo.
A ciência está nos evidenciando que o envolvimento, a afetividade, a conectividade do ser humano com os seus sentimentos são fatores determinantes para que ela própria avance rumo a novos resultados.
Mas é curioso que mesmo aquilo que está provado cientificamente muitas vezes é ainda mais questionado pelo homem, como se nós duvidássemos na nossa própria capacitação para analisar e estabelecer conclusões a nosso próprio respeito.
Será que isso não acontece porque conduzimos nossas vidas, quero dizer, nossa vida pessoal, profissional, familiar, etc, de maneira extremamente pratica, visando somente resultados concretos?
Será que nossas vidas não são conduzidas em sentido a que nós vivamos para mostrar ao mundo( digo, fazer propaganda) daquilo que somos capazes? Como se a aprovação e as palmas externas que alimentam nosso ego- e nossa vaidade- fossem vitais para continuar adiante?
Eu acho que isso está cada vez nos distanciando mais do verdadeiro sentido da vida. Esfriando qualquer possibilidade de encontrarmos o que estamos procurando.
Talvez seja melhor começarmos de novo do zero. Uma sugestão é nos reunirmos com nossos filhos, amigos, parentes, etc e brincarmos de "TÁ FRIO, TÁ QUENTE...." para que com essa brincadeira percebamos que é somente quando ta quente que a gente se delicia com a vida. Que a gente realmente encontra o que quer. TEM COISA MELHOR QUE BRINCAR DE SER CRIANCA? TEM: A NOSSA PROPRIA VIDA.
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