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cronicas-->Amor na realidade, que virtual que nada... -- 14/07/2004 - 15:03 (Lara Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Vejamos alguns pontos. Hoje em dia, a maioria de casais-casamentos vive em eterno caos, falta compreensão, falta amizade, falta dialogo. Na verdade sempre faltou.
Dificilmente nos tradicionais casamentos, o casal se dispõe a dialogar e colocar em pratos limpos suas duvidas e crises.
Quando essas ocorrem é um amontoado de acusações e, em muitas vezes, um dos dois da relação, coloca os cacos embaixo do tapete. Que fiquem ali escondidos...
E esses casais em crise, originaram-se nos encontros amorosos, em que nunca se conheciam bem, mesmo que estivessem prestes a casar. Muitos desses mocinhos namoradores, que tinham um primeiro contato físico e, diante disso, apaixonavam-se perdidamente, arrastavam um namoro de 6 anos, onde o sexo era quase proibido, mas que, furtivamente acontecia. Mas a noiva, casava virgem. Aos olhos dos pais e na própria mentira que diziam entre si.
Mas tudo bem. Isso era o relacionamento dito real.
Pulemos uma etapa.
Vamos falar sobre os namoros virtuais. Por que tantos homens procuram encontros furtivos no meio da noite em uma tela fria e, ali, vestem suas mascaras. Se mostram moços bonitos, comportados, corpos malhados. E as moças, por sua vez, não são mais as meninas carolas que ficavam aprendendo a cozinhar com suas mães. Não vão mais a igreja aos domingos e nem namoram escondidas...
Agora, na Era Cibernética, as moças, mulheres e até as avós se traduzem em um papo agradável.. Elas não tem manchas na pele, veias azuis nas pernas, nem barriga, nem mau humor, nem cheiro de cebola nas mãos. Nem usam aventais horrorosos e muito menos gritam com as crianças. Alias, muitas nem crianças tem.
Mas nesse rolo todo, eis que um coração bate mais descompassado ao ler uma frase mais profunda. Começa o namoro virtual. Um rala e rola que não rola. Só rala.
Mas e dai? é tudo virtual e se acaba ao desligar a máquina. No segundo dia já há aquela necessidade de "olhar" a pessoa amada. Já se ama perdidamente. Perguntas e meia- respostas
Casado sim, mas vive mal com a mulher. Ou de mau.
E ela, em sua vez, não é compreendida, o marido não tem hora pra chegar, não respeita seus limites, não a protege. Uma infeliz que encontra um infeliz. E está feita a felicidade.
Namoro longo, horários que são marcados furtivamente. Saudade. Isso pinta e dói. Dai tem um telefone perto.
Caramba, ela mora longe. Interurbanos, conta alta. lá se vai o dinheiro do mês.
Mas ouvir uma voz suave faz bem. O ego cresce e o dinheiro desaparece. As ligações ficam mais demoradas. Rombo na conta.
E o amor que fica cada vez mais forte.
Fotos trocadas. O amor já é tão grande que não se olha nada alem disso..
Encontro marcado. Viagem de negócios. Emoção.
Mãos frias e suadas. Será que ele vai gostar de mim?
Será que ela vai querer-me depois?
Duvidas, dores...
Eis que se olham. Conhecem tanto de si que já não se assustam com a visão.
O amor pode vingar. Afinal, não foi assim que conheceram seus parceiros reais?
Com a diferença que nem se conheciam interiormente.
Voltemos ao espaço dado ali em cima.
De que adianta o contato, o toque, antes de conhecermos o interior de alguém?
E de que adianta saber da alma para os que amam um corpo?
Na verdade, o que importa é amar. E que seja um amor sentido, gostado.
E se for virtual e durar apenas um momento, terá sido eterno enquanto tenha durado.
Se real, poderá durar a vida inteira sem que as pessoas se conheçam realmente. E se suportem porque a sociedade não permite mudanças.
Virtual ou Real?
Ah!!! Na verdade o que interessa é estar feliz. Se essa felicidade acontecer, onde quer que se esteja, o coração que bate e que sente é real. E para este, ainda não tem explicação real, ou virtual.
E agora desculpe, mas tenho hora marcada na Internet.

(rsrsrs... a louca adora escrever...risos)

(Lara Cardoso)
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