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Artigos-->Sobre nomes e codinomes na Usina -- 16/10/2002 - 23:15 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em um passado recente o Brasil viveu sob uma ditadura militar. Naqueles tempos de chumbo, os comunistas eram o terror da ditadura e a ditadura o terror dos comunistas.

Houve tortura e assassinatos, atentados e seqüestros.

Para sobreviver nesse mundo cão e manter um certo anonimato os guerrilheiros, ou revolucionários, usavam codinomes. Até entre companheiros o nome conhecido era o codinome. O nome verdadeiro era resguardado, pois quem caísse não teria condições de delatar com precisão outros companheiros e os relatos dos cárceres eram escabrosos.

Naquela época e para aquela causa o codinome era compreensível.

Nesse site, com aproximadamente 5000 escritores, alguns utilizam o artifício do pseudônimo para manter seu anonimato e outros usam o seu verdadeiro nome, o de batismo.

Quando um autor usa o pseudônimo e o faz com responsabilidade quem poderá ser contra?

A questão não é de democracia ou antidemocracia. E sim, de responsabilidade na atitude de escrever e convivência em um site de escritores.

Outro dia presenciei, no quadro de avisos, um verdadeiro acinte a boa educação. Um colega de usina, que usa pseudônimo, ameaçou outro colega, que usa o verdadeiro nome, com uma busca na lista telefônica e que viajaria até a sua cidade para tomar satisfações.

Não quero entrar no mérito da questão se o colega tinha ou não razão e se a discordância em questão merecia toda aquela ira. O fato é que um estava com o nome à mostra o outro camuflado pelo pseudônimo.

Será que o tom ameaçador seria o mesmo se o colega usasse o nome verdadeiro? Quando ameaçamos, podemos ser ameaçados.

O que poderá ser feito para evitar tais constrangimentos?

Volto a dizer, não é uma questão de KGB chinfrim ou CIA cucaracha, mas de educação e responsabilidade.

A democracia na Usina de Letra é plena, respeito todos que escrevem com responsabilidade usando pseudônimo. É uma questão de foro íntimo e interesse pessoal. Particularmente acho que só numa ditadura vale tal esconderijo literário. Na minha opinião, nessa democracia da palavra, respeitando os discordantes, devemos ser autênticos, categóricos e responsáveis na escrita.

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