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Cordel-->NOSSO POLÍTICOS E SEUS APELIDOS, VERGONHA MUNDIAL. -- 15/06/2017 - 13:02 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CORDEL ESCRITO USANDO-SE OS APELIDOS DOS BANDIDOS INVESTIGADOS NA LAVA-JATO. TODOS OS TERMOS ESCRITOS COM LETRAS VERMELHAS SÃO APELIDOS USADOS PELA ODERBRECHT E DIVULGADOS NA IMPRENSA.


I
Tem tantas autoridades
Envolvidas em falcatruas
No Brasil, que a relação
De apelidos chega à lua.
E num trabalho hercúleo
Sérgio Moro senta a pua.

II
A Polícia Federal
Já divulgou a alcunha
De cada autoridade
E também das testemunhas
Tem Angorá, tem Abelha.
O qual o de Eduardo Cunha?

III
Acelerado e Amigo
Até um Adoniran
Aracaju, João Pessoa
E um tal Ponta Porã.
Tem Aquático, Belém
Amante queria ser irmã.

IV
Tem Asfalto e Atleta
Que jogava de Goleiro.
Também quem chute de Bico
Joga atrás, de Zagueiro.
Mas que sempre foi integrante
Daquele time Grosseiro.

V
Se precisar de um craque
Eles têm até um Pelé,
Que quando pega o seu
Vai para o Candomblé
Ou assiste um a Missa
Junto com o Crusué.

VI
Para contar a propina
É chamado o Contador.
Pra receitar Aspirina
Já tem até um Doutor.
Quando a propina não vem
Apelam pro Rezador.


VII
Amante molha o Biscoito
Do Namorado na Suíça.
Enquanto o marido aqui
Fica vendo uma Missa.
Pra receber do Boiadeiro
Mortadela e linguiça

VIII
Pra um Atravessador
Vender lá pela Baixada.
Ou trocar por Azeitona
Pra levar numa Jangada.
Pois assim fica mais fácil
De se esconder a parada

IX
Em que foi dada Dentada
Sem Misericórdia por Ema.
A Musa do Prosador
Pra quem ele fazia poema
De tirar o Oxigênio
De quem entrou para o esquema.


X
Roberval Taylor, Moleza
São dois ótimos artistas.
Dos anões veio o Soneca
E também um Jornalista.
E por aqui ainda chamam
De ladrões velhos cambistas,

XI
Por Babão lá de Boa Vista
Que foi comer Caranguejo,
Acompanhado de Brahma,
Que ao voltar ao vilarejo
Do apartamento triplex
Foi decretado o despejo.

XII
Para pagar o aluguel
Desesperado vendeu
A sua bela BMW,
Que sempre foi o Dengo seu.
Pois dentro daquele carro
Foi onde a Amante comeu.


XIII
O mais Duro foi vender
Aquele rico Diamante
Assim como a Ferrari,
Dois presentes da Amante.
Com dinheiro arrecadado
Pagou um Centroavante.

XIV
Contratado pro Flamengo,
Jogador do Botafogo,
Porém acabou no Corinthians
Por causa dum demagogo.
Cara chamado Canário,
Que era novato no jogo

XV
E só bebia Campari
Com tira-gosto de Filhote,
Peixe que só tem no Norte.
Com fungadas no cangote,
Dum Garoto Bonitão,
E a Cobra pronta pro bote,

XVI
Igual a Maçaranduba,
Que curtia o afeminado,
E na Serra de Carajás,
Parecendo um Machado,
Cortou pau Fino e Comprido
Existente no cerrado.

XVII
Sua madeira preferida,
Porém, vinha de Manaus.
Madeira bastante forte
Que até fazia naus,
Para pescar Jacaré
Pirarucus, bacalhaus,

XVIII
Ou fabricar Carrossel,
Também pra fazer mobília
Pra bandidos e políticos
Da cidade de Brasília.
Até para Diplomata
Com toda a sua família.

XIX
Despachada nos Correios
Por Menino da Floresta
Para os membros Do Reino
Fazerem bonitas festas,
Ou pra um Conquistador
Inspirar-se nas serestas.

XX
E encantar a sua Barbie
Porque no final das Contas
A vida é uma Batalha,
Verdadeira afronta.
E em busca de bem-estar
A gente sempre apronta.

XXI
Para ficar Protegida
E encontrar a Solução.
Passa-se até por Fantasma
Ou por um bebê Chorão.
À procura de chupeta
Para meter no Bocão

XXII
E calar um Boca Mole
Às vezes com um Chaveiro.
Não importa qual brinquedo,
Pode até ser um isqueiro
Velho, Feio ou Bonitinho
Como aquele do Boiadeiro.

XXIII
Uma Bolinha que for
Traz uma grande alegria.
Na vida sempre se deve
Carregar a Bateria
Na luta árdua e Feia,
Batalha do dia a dia.

XXIV
Enfrentando toda Bronca
Como Filósofo faz.
E não como Metalúrgico
Que nenhuma lição traz
E pra essa pobre gente
Só dá ilusão fugaz:

XXV
Confusão, muita Babel.
E o Cérebro da gente
Virar cabeça de Fósforo;
Fica pouco inteligente
E precisando de Médico
Pra deixar de ser demente,

XXVI
Ficar igual a Balzac
Ou a qualquer grande Escritor.
Agir como um bom padre
Que do Inferno tem temor.
Na vida se precisa ter
Sempre um Educador.

XXVII
Porque no fio da Navalha,
Como grande Navegante,
É a verdadeira vida,
Desse bando de meliante,
À procura duma Boquinha;
Agora pego em flagrante.

XXVIII
Com dinheiro de propina,
Bebendo vinho Francês.
Mesmo com salário Gordo
Pago em dia, no fim mês.
Foi preso até Guerrilheiro.
Tem Italiano no xadrez.

XXIX
Agora tal conde Drácula
Tomou o lugar de um Poste.
Tudo continua no Escuro.
Mudar Disco não aposte.
Em Esquálido, Decrépito
E Gripado não encoste.

XXX
Pode pegar uma Gripe
Dessa que somente cura
Vitamina de Caju,
Lima ou muita verdura,
Com um Caldo de Pavão
E Parreira na mistura.

XXXI
Mas antes esse remédio
Será Decodificado
Por Médico de Campinas,
Por Justiça autorizado;
Ser benzido por um Padre
Pra poder ser receitado.

XXXII
A doença pode ficar
Já bastante Fragmentada,
Mas ainda não foi vencida
Muito menos nocauteada.
E somente Curitiba
Não está contaminada.

XXXIII
A epidemia é tão grande
Que suspendeu um Grenal.
Em Campinas, Ponte Preta
Aliou-se ao seu rival.
Nem a ajuda da Igreja
Está vencendo esse mal.

XXXIV
O vírus é bem violento
Que deixou uma Montanha
De gente desesperada.
Ainda conseguiu a façanha
De contaminar um Castor,
Fera que aqui é estranha,

XXXV
Dado por um Chefe Turco
Pra seu afilhado Grego,
Que em Cruzeiro do Sul
Foi mordido por morcego,
Ao fazer com seu Filhinho
Canalização de um rego.

XXXVI
Removendo sua sujeira,
Uma carrada de entulho.
A sujeira era tão grande
Que mandaram pra Garulhos
Pra Na Hora o Mineirinho
Processou todo o bagulho,

XXXVII
Que remeteu a Natal
Por meio do Barrigudo
Que vendeu todo o produto
Pra custear os estudos
Do Neto e dos parentes
E também do Tio corrupto,

XXXVIII
Dono duma Lamborghini
E duma Mercedes presas
Por japonês de Kimono,
Roubadas daquela empresa
Do diretor Todo Feio.
Cara cheio de sutileza.

XXXIX
Pra não ser executado
Gravou senador Grisalho.
Que perdeu mandado, hoje
Carta fora do baralho.
Não toma leite Itambé
Nem come mais pão com alho.

XL
Mas anda bem Nervosinho.
Pode ser executado.
Arrancarem seu Cavanhaque
E nele ser pendurado
Numa Coluna Da Casa
Onde está hospedado.

XLI
Com Dentuço e Fazendão
Tentou fugir do País.
Encontrar a sua Princesa
Morar na França, em Paris.
Tudo foi só armação
Dum bandido infeliz.

XLII
Que quis queimar o arquivo.
Dar um Teco no safado.
Ou se chegasse no Rio
Matar o cara afogado.
O corpo jogar na Praia
Antes de ser delatado.

XLIII
Somos dominados hoje
Por bando de meretriz.
Gente sem qualquer escrúpulo
Que não pensa no País,
Somente escapa o Exército
Mas por pouco, por um triz.

XLIV
Peço desculpar porém
Pra todas as meretrizes.
Não podem ser comparadas
A nenhum desses infelizes.
Até porque não pariram
Nem ladrões, nem juízes.

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, JUNHO/2017
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