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Cronicas-->Sobre espontaneidade e fé. -- 25/06/2004 - 08:53 (sandra ethel kropp) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Espontaneidade:

Acho maravilhosa essa dádiva que Deus nos concedeu.
Mantê-la significa a preservação de nossa liberdade.
O bom-senso permite que a usemos de maneira equilibrada. Sem ferirmos o ego alheio.
Acho que isso vem de geração em geração. Tem famílias que não medem gestos para demonstrar o afeto. E isso desenvolve segurança e melhora a auto-estima.
Durante muitos anos fui à uma sinagoga no Centro de São Paulo.Chama-se "Beit- El", ou Casa de Deus.
Na sinagoga as mulheres sentam-se separadas dos homens, e geralmente tem uma visão privilegiada, porque se sentam no andar superior.
Esse privilégio que Deus nos deu permitiu que eu aprendesse a apreciar o mundo externo e entender o que é espontaneidade, na essência da palavra.
Ano à ano, encontrávamos as mesmas pessoas. Havia uma família grande que a frequentava. Os homens, quando se encontravam, beijavam e abraçavam-se, demonstrando o afeto mais puro que existe.
Ali,exacerbavam todo o sentimento de bondade, afeto, alegria, compaixão, etc.
Seus gestos diziam um ao outro: "Que bom que você existe".
Claro que isso também é costume familiar, pois para alguns homens o beijo familiar é um tabu.
Não importa. Importante era o que eu observava. Isso ocorria sempre em Rosh Hashana( ano novo judaico) e Yom Kipur( dia do perdão), que estão distantes um do outro em apenas dez dias.
A cena ficou marcada. Começar o ano num lugar sagrado( a sinagoga) e poder ver a demonstração de afeto e carinho mais genuína( que é da família) permitiu-me refletir que esta dádiva esta dentro de nós. Todos a possuímos . Alguns são mais espontàneos, outros menos.
Mas na vida não devemos perder a oportunidade de valorizarmos momentos preciosos em estar com quem amamos. Principalmente ao celebrarmos datas especiais, como um ano novo, um casamento, etc.....
Nesses momentos, percebemos que viver com espontaneidade pode nos levar ao caminho da felicidade. Ser espontàneo nos sentimentos genuínos preserva nossa matriz e a raiz( a família) de nossas vidas.Que nos envolve, sustenta e protege.
Curioso. Porque descobri que num local sagrado há a confirmação deste sentimento genuíno. Percebi que ele realmente existe.
Talvez esse sentimento- espontaneidade- nada mais seja do que a fé em Deus, materializada diariamente através do contato precioso que temos com aqueles que amamos.
Ainda assim, o fato desta cena ter me marcado elucidou-me que talvez eu precisasse dar mais atenção aos meus sentimentos, ao invés de simplesmente dizer: "não sou espontànea nem nunca serei".
Nada na vida da gente é definitivo. Depende de estarmos atentos principalmente à estes tipos de movimentos, que são trocas de carinho e afeto entre os seres humanos.
Não frequento mais esta sinagoga. Vou a outra, e percebi mais famílias em que homens se cumprimentam.
Se mais famílias agissem assim, talvez o mundo fosse propício à paz e bondade.


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