Eu defendo a vida.Uma vida que seja digna, honesta, alegre. Defendo a alegria e a paixão como estado de espírito a que o ser humano tem direito.
Em Brasília, a vida em si, o direito a respirar, está comprometido.
Os hospitais públicos não tem linha para sutura, sulfa, bezetacil.
Meu pai esteve internado no Hospital de Base, o mais importante hospital do DF, para duas cirurgias relativas a um câncer de intestino, na época do governo petista. Eu precisei comprar um único remédio, por opção. O médico que realizaria a cirurgia preferia uma marca que a rede pública não tinha. Mas tinha o similar.
Quando vejo o caso de Iracilda, uma mulher queimada, que teve infecção porque não havia SULFA no HRAN, não posso ter condescendência com eleitores de Roriz.
Tenho com aqueles que acreditam no terrorismo peemedebista, que faz campanha de porta em porta, na periferia, afirmando que Magela vai tirar a cesta básica, vai tomar o lote. Com estes, eu tenho condescendência e ternura. Porque têm muito pouco e não entendem a política de servidão que Roriz pratica.
Mas com aqueles que estão nos orgãos públicos, que têm nível superior, com esses, eu não tenho condescendência.
Participam do assassinato diário da população pobre e sabem disso. Votam por interesse pessoal, mesquinho. E fazem a política do terror, de Roriz, Gim Argelo e tantos outros.
Nenhum ser humano que saiba a situação dos hospitais do DF, das escolas - não tem GIZ - pode votar em Roriz e dormir tranquilo.
Mas acredito na lição da vida. Na lei do retorno.
Tenho certeza que cada morte que acontecer nos hospitais do Distrito Federal, vai ter um preço.
E Magela vai ganhar as eleições. Porque a esperança nunca morre. Ela habita o coração dos homens e mulheres de bem deste País.
Há cheiro de rosas no ar.
Viva Luis Inácio Lula da Silva!
Viva a vida!
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