Lanço um manifesto.De agora em diante,
Abaixo a vida fragmentada. Caia por terra
O supérfluo, os excessos da modernidade.
Abaixo a vida rasa da superfície das coisas.
Viva a simplicidade profunda do olhar da criança.
Todo amigo do verso tem um pé na infância.
Não à ditadura do belo descartável.
Quero a felicidade que tenha sabor,
Cheiro e cor da palavra, sempre a palavra
Perene hoje e daqui a mil anos.
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