Outro dia, fomos caminhando e conseguimos subir a serra, que rodeia a cidade, até no seu topo. Primeiro atravessamos uma pequena e rústica ponte de madeira sobre o Rio Mosquito. A serra não é muito alta, mas deu para suar um bocado! Quando estávamos quase chegando, encontramos com um lenhador. Era um velho e estava descansando, já com o feixe de lenha pronto, jogado ao seu lado. Conversamos um pouco com ele. Apesar de pobrezinho não fez nenhuma reclamação, nem lamuriou a vida - e até parecia feliz!
Bem lá em cima, de onde avistamos toda a cidade, há uma imagem de Nossa Senhora Aparecida com um altar. De vez em quando há missas nesse lugar. Ao descermos a serra, passamos perto de uma cerca de arame farpado. E lá dependurada estava uma cobra (verde) morta e uma lindíssima borboleta nela pousada. E chegando à pracinha, deparamo-nos novamente com o lenhador descansando à sombra da igrejinha de pedra. Disse que já estava quase chegando em casa, mas necessitava de mais uma pausa. Parecia que já éramos velhos amigos com apenas "dois dedos de prosa"!
Visitamos novamente o engenho que funciona há duzentos anos e que pertenceu ao irmão mais velho de Tiradentes. Fica apenas a 500 m do centro de Coroas.