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Poesias-->O ENTARDECER -- 03/02/2001 - 23:25 (MARCIANO VASQUES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O ENTARDECER



A cristaleira repousa-lhe o olhar,

a memória percorre-lhe a poeira,

o mogno da mobília

e a louça silenciam-lhe o desejo.



A solidão dissolve-se no corredor e alcança as parreiras: seus milhões de fragmentos se espalham sobre os tamancos, o tanque, o varal, as latas: graxa, banha, extrato de tomates...

Tudo parece perto da porta, da janela, da Elgin, das míseras rosas, da violeta, da valeta...

Tudo coberto de sentidos: odores, azuis, arroz...

O zelo e o abandono se confundem e se misturam.

Telhas e toalhas respiram o mormaço.; coisas se vão: a ferrugem dos pregos, os bagaços...

O dia acusa a exatidão da perda.

Não ousa sonhar demasiadamente.



O rádio,

o copo com água,

a agulha, a linha, o sono.





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