Maya
Meu desejo é cego,
Como brumas que encobrem o infinito,
Assim construo meu ego,
Assim minto
Me torno pequenino,
Sempre a sentir,
O buquê do vinho,
Que traz seu elixir
Embriaga meu olhar,
Nas formas de sua existência,
Vejo o tempo a passar,
E não chego à sua essência
A fantasmagoria me fascina,
As formas, perfeitas são,
Mas como um mestre ensina,
Um dia, desaparecerão...
Uma poeta em embrião. É a sua primeira poesia, mas muito digna de ser lida. Parabéns. |