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cronicas-->Tudo por um fio -- 16/06/2004 - 20:55 (Clodoaldo Turcato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Acabou a luz em Florianópolis Não foi problema de apagão, mas de um botijão de gás que explodiu ... Bom, isso todos viram . O que mais chama a atenção é a fragilidade a que estamos expostos. O fato de praticamente tudo que usamos depender da energia elétrico sempre me preocupou.
Dizem os "manés" que por lá está um caos, e está mesmo. Ninguém sabe o que fazer diante da falta de energia, e poucos são os que têm fórmulas alternativas.
Eu fiquei imaginando cá comigo: Como seria se por acaso ficássemos uma semana toda sem energia?
A região Sul é diferente das outras do Brasil. Lá se respira ainda ares do europeus. Não portugueses, mas italianos, alemães, espanhóis, russos e poloneses. Estes povos prezam pelo trabalho e seriedade . Não tem nada da bossa carioca, do remelexo negro ou preguiça indígena. Fato que os tornam meio sem graça. Mesmo assim é surpreendente que os catarinas não tenham um sistema alternativo. Rapidamente se fez um, às pressas, para suprir a necessidade. E por que não se construiu um definitivo. Se a luz pagasse era só ligar a tomada, tchê!
Mesmo com a ausência de luz os catarinenses caíram no mar. Outros foram andar na praia e teve os que saíram da cidade. Afinal sem luz o que fazer? O mais grave de tudo foi a falta da televisão. Dois dias sem a novela é dose. A RBS local deveria reprisar os capítulos perdidos de Celebridade, pelo menos. Eu sugiro que retirem o Telecurso e no lugar dá-lhe Malu Mader. É um pouco cedo, mas pela Malu todos se sacrificariam, na boa.
Dizem os economistas de plantão que o crescimento económico brasileiro está emperrado pela nossa deficiência energética. Existem riscos de colapsos eminentes. Depois do Militares nunca mais se investiu no campo energético. Itaipu foi a última grande obra. O modelo nuclear e termo elétrico patinam. A dependência de exclusiva das hidroelétricas, que são movimentadas por águas e águas depende do clima, cria uma corrente deficiente. Casos os reservatórios baixem, entramos em racionamento. Todos lembramos como foi.
De tudo, concluímos que a tranquilidade aparente dos lares brasileiros pode estar por um segundo. Aliás, toda a vida na terra pode estar por um segundo. Isso quem me falou foi um colega tenebroso, estudante de astrologia. Confidenciou-me o tal, com ares de confissão, que a alguns meses um meteoro do tamanho da lua passou a cem mil quilómetros da terra - pertíssimo! Caso viesse a se chocasse com a terra não sobraria nada. E disse mais. Disse que isso é mais comum do que se possa imaginar. Vejam só, isso, como o blecaute energético, nem o Bush pode evitar.
Estou pensando seriamente em sair de meu emprego, me separar, contratar duas garotas de programa e ir para um hotel. Caso o mundo acabasse eu já estaria no céu. O grande problema é se o mundo não acabar. Mas e se abar? Quanto terei perdido?
Por via das dúvidas vou voltar a beber, sair com a mulherada e cair na gandaia. E quando eu estiver quebrado, sem esposa e alcoólatra, darei a culpa pro Bush. Mais uma, o que é que tem, todo mundo culpa Ele mesmo.












































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