(...) O diálogo ecumênico não consiste em inventar novas verdades, nem em alcançar um pensamento concorde, um conjunto de doutrinas aceitos por todos, depois de cada um ter cedido um pouco. A doutrina revelada não permite composições, porque é de Cristo, e é a única que salva. O desejo de união com todos e a caridade não podem levar-nos – deixaria de ser caridade – ‘a amortecer a fé , a tirar-lhe as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como pretendem alguns, em algo de amorfo que não tem a força e o poder de Deus’ “
Não cabe ao ser humano relativizar a verdade sobre os ensinamentos e mandamentos que recebemos de Cristo. “A verdade que recebemos do Senhor é uma, imutável, íntegramente conservada nos começos e através dos séculos”, não havendo espaços, portanto, para tentar modifica-la, ou desmenti-la, total ou parcialmente, no pressuposto, ainda que inconsciente, de torná-la tão modificada, ao ponto de “aceitar dela somente aquilo que pareça conveniente, pois ‘qualquer atentado à unidade da fé é um atentado contra o próprio Cristo’
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