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cronicas-->Sombrinhas -- 11/10/2000 - 12:19 (Renato Rossi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acreditem, hoje ao meio dia eu vi na rua uma moça usando uma sombrinha. Não, não estava chovendo. Ao contrário, estava um sol de rachar, pedindo mesmo o uso de uma sombrinha, se possível, com ventilador acoplado. Contudo, ocorria que a sombrinha era translúcida e pouca sombra fazia.

Tem coisas que não podem ser feitas, não importa a moda. Sombrinha translúcida é uma. Sombrinha translúcida não faz sombra. Ocorre que ninguém mais compra sombrinhas. As pessoas, na verdade compram sequinhas, para se proteger das chuvas. Aí pode ser translúcida, mas não pode ser furada. Sombrinha furada é aquela história de se tapar o sol com a peneira. Não dá certo. Fica mais ou menos como as explicações do pessoal nas CPIs.

Tirando algumas andanças pela zona rural talvez tenha sido a primeira vez que eu vi alguém se abrigar do sol embaixo de uma sombrinha. Exagero. Eu já vi outras pessoas, mas faz muito tempo. Parece óbvio que a sombrinha destina-se a fazer sombra, mas não é. Tirando a moça que eu vi hoje, todo mundo compra sombrinhas para proteger-se da chuva. Pois a moça que quis fazer certo acabou se dando mal. Comprou sequinha por sombrinha e além de não se abrigar, ainda estava obrigada a carregar o inútil objeto com aquele sol todo. O curioso é que ela não carregava a sombrinha como um fardo inútil. A sombrinha seguia aberta em posição de trabalho, só não fazia sombra.

Bem eu posso estar enganado e tratava-se de uma sombrinha ultratecnológica capaz de filtrar raios de acordo com a faixa do espectro previamente acertada através de um telefone celular ligado à Internet. Assim, só a parte boa do espectro estaria passando. Bem que eu notei que a moça era branquela, talvez estivesse aproveitando para bronzear-se de forma científica e eu, ignorante, fico aqui a comentar.

Sei não. Pouco provável.


Escrito em 03.08.2000



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