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Poesias-->Soneto XXVI -- 26/04/2007 - 11:51 (Tere Penhabe) |
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Soneto XXVI
Tere Penhabe
Empresto da alvorada o sol que vem
para aquecer o meu verso que precisa
que de tão triste a rima que contém
em vento frio ele transforma a brisa.
Que a vida é avalanche do destino
a soterrar o que insiste em viver
a sobrevida do amor que foi menino
pouco a pouco está mesmo a perecer.
O coração cavalga sem contradizer
a alma que só reclama sem parar
quer aprender a conjugar o verbo amar.
Ela não sabe, não entende, não aceita
que nesse mundo não viemos p ra ficar
que além da vida o amor está a esperar.
Santos, 08.04.2007
www.amoremversoeprosa.com |
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