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Cordel-->LADRÕES DE ALMAS -- 06/11/2016 - 23:14 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


LADRõES DE ALMAS



E é preciso muita calma

Para o assunto espinhoso

Que esse tema de alma

Com o perfil espirituoso

Que deixa burros n’água

Se não se for cuidadoso.



Esperando obter sucesso

Nessa empreitada ardida

Que é dor de um abscesso

Se falar de morte em vida

A sua atenção já lhe peço

E a minha mão estendida.



Pura dor é ver na calçada

Daquele asilo da periferia

A velhinha de cabelo azul

Magra na pele que tremia

Chorando a lágrima miúda

Enquanto sua alma esvaia.



Costumam deixar os velho

Quando ficam sem serventia

Depois que pegam o dinheiro

Da pensão ou aposentadoria

Que esse é um tipo de ladão

Que usa a gastança na orgia.



Como aquela menina mimada

Completamente incondicional

Sem erros e sem as imundícies

Como do corpo o sujo normal

A mãe sempre a deixou limpa

A beijava e a achava maioral.



Passados anos já uma moça

Muito bela e bem torneada

Sua paciência com sua mãe

Que agora muito adoentada

Precisa da ajuda de um filho

Mas ela anda muito ocupada.



Como outros ladrões de almas

Com o nojo da mãe entrevada

Tapam os olhos da lembrança

E não lembrar água passadas

Como as do tempo de guria

Que sua tripas eram lavadas.



Outros são mais tecnológicos

Em engenhosas enganações

Usam uns meios mais onlines

Roubando apenas pelo cartões

Mas em jeito cafajeste de agir

Mantém alcunha:São ladrões.



Macios na forma em que agem

Principalmente com a genitora

Chegados aos abraços e beijos

Enquanto furtam da benfeitora

Desde o senso crítico do perigo

Até sonhos, quando sonhadora.



Ele é rápido como quem rouba

Por isso é sempre muito ligeiro

Gasta só tempo de um sorriso

Ou até um carinho bem ligeiro

Pois é preciso nunca esquecer

Que quer apenas seu dinheiro.



Seu dinheiro como seu crédito

Que isso já é caso aterrorizador

É quando levam os seus velhos

Para fazer empréstimo de valor

Depois somem com toda grana

Sem se importar com a sua dor.



É porque quando chega a hora

Que seu tempo está terminando

Esse tipo de gente bola o plano

De até o seu final sair ganhando

Diz a vovó que seu seguro paga

Se não pagar ao tempo finando.



O Homem que virou um político

Por ideias defendida com ardor

E falando das coisas pretendidas

Para toda classe de trabalhador

Depois de amealhar muito ouro

Revelou-se um grande enganador.



O patife de acordos e coligações

Que não perde o tempo primeiro

Sem compaixão pelos humildes

A quem iludiu com tiro certeiro

E nisso enganou tudo e a todos

Roubando a alma do país inteiro.



São como os políticos do Brasil

Que o sistema os bem favorece

Pois sendo eles que o determina

Legislam como bem os apetece

Já que “o meu pirão primeiro”

É norma que nunca se esquece.



Não importa se esta corrupção

Tira comida, remédio e a calma

Que se o povo fica reclamando

São capazes de tirar até a água

Pois elas só precisam de votos

E não das carcaças sem almas.



Um verdadeiro ladrão de almas

Rouba um brinquedo de criança

No seu treinamento de maldades

Que isso habilita suas lambanças

Para uma dia chegar bem no alto

Pra cometer deplorável matança.



Ele é um câncer e vai alastrando

Entre os amigos e na sua família

É assim como os malditos cupins

Que no silêncio destroem mobília

Escolhendo qualquer uma peça

Pois a nenhuma promete regalia.



Pode ser o político mais popular

Aquele com crença incondicional

Um salvador da pátria exemplar

Que por detrás do sorriso natural

Haverá as sanguinolentes presas

A espreita para a mordida fatal.



De todo o tipo de ladrão de alma

O no seio da família é mais cruel

Que e por ser do mesmo sangue

É mais amargo que o próprio fel

Por simples razão de ser a pessoa

Para quem a gente só queria mel.

Uma dor de parto é muito menor

Que a dor de uma alma extraída

Pois que nessa hora no seu dono

Ela se rompe por estar contraída

E seus olhos ficando muito turvo

Ainda percebe ter perdido a vida.



E quando você for passar na rua

Ao ver olhos já cansados de luta

E fundos e dolorosos te olharem

Não será pelo assédio ou disputa

Será apenas que a gota de choro

Vai te levar pro fundo da gruta.





FIM











 


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