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Poesias-->JEITO DE ADEUS -- 21/04/2007 - 22:03 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
JEITO DE ADEUS

Lílian Maial







Vem nas notas da melodia,

nos versos tristes de uma canção,

lembranças gravadas em estúdio,

um cenário feliz de uma peça inacabada.





O estranho é isso: não acaba nunca!

A coisa vai se imprimindo na memória,

parece que está fora de moda

e, de repente, vem de volta, numa onda,

e se vai em espuma com a maré de sorte.





Fica a maresia, a eterna sensação de mar,

a ferrugem nas dobradiças...

E se coloca um óleo, um grafite,

e se disfarça os rangidos,

até trocar por uma porta nova.





Mas o espaço dos portais está lá,

recordando, a cada dia,

que ali já houve uma casa.



Formigas ouvem música na pedra,

o vento varre varizes vazias,

o sangue pulsa e jorra saudade.



Adeus tem gosto de nunca mais.





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