Implacável destino que empurraste,
sem sombra de piedade, do seu ninho,
ainda implume o pobre passarinho!!!
Baniste-me, cruel, e me exilaste...
e era eu tão criança!!! Oh, que te baste,
grande impostor, ver-me voltar sozinho
agora, estropeado do caminho,
triste e inútil como um velho traste.
Contente-te, cruel, o que eu sofri
enquanto pelo mundo te segui...
Deixa que em meu cantinho eu sossegue
o pouco que me resta para viver.
Inspira ao pobre velho algum prazer...
derradeira ilusão que o aconchegue. |