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Cordel-->Seresta numa Praça de Cabo Frio iii -- 11/09/2016 - 19:27 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Seresta numa Praça de Cabo Frio III



A falar de resistência plena

Muito mais que a gratidão

E talvez seja a palavra certa

Bem mais que outra Paixão

Pois que essa é amor à vida

E vida em forma de canção.



Noite de sábado na seresta

É como dia de consagração

Que os eternos namorados

Pela vida ou por sua paixão

Rejubilam-se pelo seu dom

De acarinhar o seu coração.



E todos estão muito felizes

Pois a música e sua alegria

Completando-se na dança

São os corpos em sintonia

Sem pecado e sem luxúria

Se valendo pela harmonia.



É bom ver cabelos brancos

Que emolduram os sorrisos

Dos antigos moços e moças

E que até já perderam sisos

Mas sabem da importância

Da dança em seus paraísos.



De um observador recordar

O Fred Astaire em nosso Jair

Num fino floreado elegante

Como o Luís sempre a sorrir

É esperança de outra dança

Que melhor estar no porvir.



O charme da elegância sutil

Do casal Hamilton e Genilda

Sem floreados mas clássicos

Como o é a etiqueta da vida

E ser suficientemente pleno

Bem logo no passe de saída.



São as cordas do instrumento

As responsáveis pela melodia

E quando são comprometidas

Como pessoas com harmonia

Transformam os tons do som

Na mais perfeita das sinfonias.



Assim como o José e sua Nize

Mantendo equilíbrio em tudo

Corrigindo o que é pra corrigir

Para deixar o cenário no rumo

Pois se a seresta não termina

Acaricia até ouvidos de surdo.



E nos olhos de quem só assiste

É apreciada no casal guerreiro

Da evolução variada na dança

Que Beth e Wilton, parceiros

Na boa organização da seresta

Dançam no bailado verdadeiro.



E no bom casal Moisés e Alice

É assim como bem se percebe

Estilosos e muito competentes

Consagram á vida que exerce

A alegria da dança esbanjada

Como etapa que mais apetece.



Quem sabe um dia o coração

De um responsável da cidade

Seja tocado por nobre paixão

E venha com doce serenidade

Curtir uma delícia dessa praça

Que é dançar com a felicidade.



Pois que em momento adverso

De insensibilidade e insensatez

Que por algum figurão qualquer

Se achar o manda chuva da vez

Pra destruir a flor desabrochada

Vai ser preciso pra mais de três.



Pois a vontade e força extraída

De fibras tensas de um coração

Sempre serão capazes de sustar

As forças negativas de má ação

Imagine quando muitos outros

Sejam os corações em mutirão.



E são nessa Praça da Bandeira

Do pássaro a dormir mais tarde

Ao garçom apresentador de TV

Goleiro e um notável da cidade

Que na pirueta com a bandeja

Adiciona tudo a sua felicidade.



A do vendedor de amendoim

Da carrocinha do pipoqueiro

E dos habituais aos visitantes

Do imaginário ao verdadeiro

Certamente essa bela seresta

Jamais terá o final derradeiro.


Por aqui foram muitos brilhos

Que muitas canções deixaram

Soando ainda hoje no coração

E que até hoje são lembrados

O que Claudinho e Claudete

Por noites e noites entoaram.



E há de ser sempre lembrado

O notável violão de Orlando

Como o cavaquinho de Alex

Que às vezes se via chorando

Mas se era a noite de seresta

Importante era lua brilhando.



Mesmo quando o Pagodeiro

Jorginho em noite de Jorge

Consagrava à vida na música

E jogando cal sobre a morte

Nem tirava um brilho da lua

E era dele e nossa essa sorte.



O tecladista Gilberto Becker

Para manter a tocha acessa

E deixar a seresta bem viva

Contratado por dona Creusa

Manteve afastado o político

E encheu a praça com mesa.



Hoje o músico Nilton Cortês

Um novo tecladista e cantor

Que além da voz e do talento

É um parceiro de muito valor

Tem brilhado a nossa seresta

E até demonstrado seu amor.



Certas noites, até o vento, gentilmente,

retira algumas folhas do arvoredo, para dançar



Como aqui tem demonstrado

Todas as damas e cavalheiros

As Ivas, Marilenas e Marias

Como os Pedros e Monteiros

Veras, Alices e as Madalenas

Jorges, Robertos e Romeiros.



Todos na dança e resistentes

As intempéries ora humanas

Ou as intempéries climáticas

Pois nada vai apagar chama

Acesa por quem tem na vida

Respeito pela dança que ama.



Viver não é esperar a tempestade passar...

É aprender a dançar na chuva


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