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Cordel-->O PALHAÇO DO TRENZINHO -- 10/09/2016 - 20:47 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





Falam que um palhaço
É um ladrão de mulher
E não procuram saber
Como esse palhaço é
Até me lembro de um
Conhecido por Picolé.

Bom chefe de família
Um caráter exemplar
Em todo lugar que ia
A tudo sabia respeitar
Papel caindo no chão
Abaixava pra apanhar.

Os palhaços famosos
Nem te deixam mentir
O Carequinha e o Fred
Que nos fizeram sorrir
E seu parceiro notável
Que foi palhaço Zumbi.

Muitos são recordações
Lembranças da infância
Mas que tem na política
E isso já não é infâmia
São os tristes palhaços
Que até causam insônia.

Eu quero falar do artista
Que se veste de palhaço
E na rua das mangueiras
Vai sempre para abraço
Levando sua mensagem
E uns folhetos no braço.

Ele é Adeilton o palhaço
E conhecido por neném
O amigo de todo mundo
Que a todos quer o bem
Muita sorte e felicidade
Derramada para todos
Sem faltar pra ninguém.

Mora na rua principal
Desse distrito de Penedo
Onde tem o seu brechó
Cercado pelo arvoredo
Sendo bom trabalhador
Sempre abre bem cedo.

Costuma também fazer
Trabalho comunitário
Exercendo a cidadania
Nisso não tem horário
Ajudando comunidade
Ele é melhor operário.

Ajuda num jornalzinho
E para divulgar Penedo
Mostra o seu comércio
Sem truque ou segredo
Culinária e artesanato
Decoração e brinquedo.

A arte está tão exposta
Como delícias da mesa
Trazidos do além-mar
Com a vinda finlandesa
Que parecem chegaram
Trazidas numa tirolesa.

Mas este nosso palhaço
Que como um seu ofício
É o de ajudar os outros
Mesmo que seja difícil
E às vezes a empreitada
Tenha sido de sacrifício.

Por ocorrência de dores
Nas pernas e nos braços
E até mesmo de cabeça
Ou um pesaroso cansaço
Que prega gente no sofá
Parecendo até no bagaço.

Nada importa ao Neném
Esse nosso grande artista
Mesmo se longo caminho
Mesmo a perder de vista
Percorrerá com destemor
Pois nunca ficará na pista.

Essa é a filosofia do sensato
O que trabalha com amor
O que encontrar no que faz
O bom aroma e bom sabor
Privilegiando a sua alegria
E ficando indiferente a dor.

Quando convida os turistas
Para o passeio de trenzinho
Está vislumbrando as cores
Que encontrarão a caminho
Das muitas cachoeiras aqui
Que pra almas são carinho.

Essa é a razão do trenzinho
Fazer carinho no visitante
Seja a um turista ocasional
Ou os da natureza amante
Pois saindo pelo seu roteiro
A natureza está logo diante.

Quando nas três cachoeiras
Borboletas dão bem vindas
À pessoa de coração aberto
A natureza e nas suas tintas
A elegia dos milhões de tons
Que o verde da mata brinda.

Pelo seu caminho os brincos
Que dão o charme da cidade
Até se sucedem calmamente
E como pílulas de felicidade
Vão surgindo às delícias tais
Como Fábrica de Chocolate.

O museu e a casa Finlândia
Quando a cultura finlandesa
Exposta para conhecimento
Na sua rusticidade e nobreza
Como toda arte do seu povo
Como sua culinária na mesa.

Do trem há muito pra se ver
Mesmo outros tipos de gente
Pode até ser em dia bem frio
E mesmo no dia mais quente
Pela janela há chance de ver
Brincando no rio um duende.

No “Recanto das borboletas”
Umas meninas disseram ver
Algumas pequenas fadinhas
Pela margem do rio a correr
Fazendo muitas das piruetas
Anunciando o belo e doce dia
Que estava em seu alvorecer.

Ao chegarem os barraqueiros
Para a montagem da feirinha
Os artesões bem mais sensíveis
Percebem vestígios de asinhas
Pelas águas do Rio das Pedras
Em meio a suas borboletinhas.

Mágico é conceito mais correto
Do que se encontra no cenário
Exposto ao seu povo e turistas
E dum mirante ou campanário
E no aprazível Distrito Penedo
Dar as asas ao seu imaginário.
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