Soneto XVII
Tere Penhabe
Busca-o com fervor, quem dele precisa
porém nem sempre, que a vida é concisa
poucos aprendem, como não causar dor
não precisar de perdão, viver com amor!
Nega-o, quem acha que o merece tanto
da alma humana, julga-se escafandro
mas é cego, surdo, sonso... contudo
só quando convém ignorar o mundo!
Terá da vida, quem a ela destinar temor
todos os perdões que precisar, se o amor
for sua ponte, a sua constante linear.
O que suborna a vida, em vão percalço
em cascalhos estará sempre descalço
sem tempo ou senso, para se perdoar...
Santos, 03.04.2007
www.amoremversoeprosa.com |