Repousas em meus braços quando aflitiva,
Querendo a mim as tuas quizílias segredar,
Fizeste-me o oráculo da tua vida sensitiva,
Confidente de quem ainda não sabe amar.
Por que choras , mulher? Segue tua vida!
Enlevas-me ver-te no foco da minha visão,
És a veleidade em que te vejo tão colorida,
Que a mim não sejas a grande decepção.
Mocidade e beleza, encantos só no olhar,
Efêmeras virtudes, olha bem com atenção,
Tudo tem seu fim, não adianta teu chorar,
Viva o teu momento em alegrete emoção.;
Quando a mim quiseres, estarei a escutar,
Para tuas lágrimas o meu lenço da paixão.
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