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cronicas-->AMIGO, AJUDANTE DO DIABO -- 16/05/2004 - 16:54 (Rose Maura Fleixer) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Duas mulheres caminhavam enquanto conversavam na calçada de uma avenida bastante movimentada no centro da cidade. Uma delas, por descuido, deixou a bolsa cair sobre o asfalto e, ao abaixar-se, para pegá-la, um ónibus a atropelou de forma a causar-lhe danos irreversíveis.
A amiga que assistira ao fato, a acompanhou na ambulància até o pronto socorro, chegando lá, por impulso, não se sabe porquê, identificou-a com seu próprio nome, já que bem conhecia a outra e sabia que esta não tinha família e apenas aquela amiga. Já a amiga, a que não sofreu o acidente, tinha uma vida difícil, mal sucedida, parentes que não os via nem deles sabia há anos e sempre se torturou com a inveja que a remoía pelo sucesso da amiga atropelada (agora falecida).
De pronto, responsabilizou-se rapidamente pelo enterro e providências cabíveis onde a que morrera supostamente era a amiga que estava viva, a fracassada.
Tomou o lugar da amiga e de seus bens, mudou-se de cidade e recomeçou com uma nova vida ( a vida da amiga falecida).
Viveu uma vida que não era sua, mas tanto acreditava na mentira que tantas vezes repetiu, que aquela, de fato, não era mais ela e sim a outra, entretanto, a outra escondia um segredo que nunca havia compartilhado com a amiga.
Todo o dinheiro que a falecida ostentava vinha de ações pouco virtuosas, pois a mesma já havia estado casada por três vezes, com homens muito ricos e de todos, estranhamente, havia enviuvado.
Você, certamente, está imaginando um final onde a polícia aparece e ela acaba pagando pelos pecados da outra, certo?, seria muito óbvio...não foi assim que aconteceu.
Certa noite o Demónio, em pessoa, veio visitá-la durante a noite e cobrar-lhe um pacto (assumido pela falecida), que se resumia no seguinte: a cada morte bem sucedida de cada marido, sem levantar qualquer suspeitas, um débito estaria assumindo a viúva com o diabo. Mas aquela mulher que já há algum tempo se fizera passar pela amiga, explicou ao diabo que não era ela que havia se comprometido com ele, mas sim a falecida que ora ela ocupava o lugar. O demónio pensou, pensou e decidiu que, como de costume nos financiamentos do BNH, "dono morto: débito quitado", disse então o seguinte: de fato não foste tu que arcodastes tal pacto comigo, mas dele usufruísse bastante, então te exigirei uma pequena parcela, terás que me arrumar outra alma que se venda, como o fez a tua amiga, para que eu não fique no prejuízo, onde a mulher topou.
Passado algum tempo, o diabo voltou para a prestação de contas e a mulher ainda não tinha conseguido ninguém para ressarcir o prejuízo ao diabo, logo, o diabo decidiu: terás então uma missão, por toda tua vida, se farás minha ajudante e onde passares, te farás de amiga de todos, como bem soubestes fazer com a falecida e a cada um impreguinarás com malidicências, ira, inveja, discórdia, sem que ninguém percebas que és tu a causadora e assim, mais fácil se tornará minha missão de destruir os homens, pois sua maior fraqueza é sempre acreditar nos amigos... e a maldita mulher topou!
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