Compadre Fudêncio – O Vírus.
Boa tarde! Compadre Fudêncio.
Boa tarde! Doutor.
O que senhor ta mandando?
Eu no mando nada.
Quais são as novas?
Doutor, eu tô meio encafifado com um negócio.
Que negócio?
O meu primo o Pertubado aquele que de tanto estuda ficou assim...mei doido, fala umas coisas esquisitas, tem hora que eu acredito, tem hora que eu acho que ele não ta batendo bem da cachola.
Um dia desse ele me falou que tem um garotinho querendo ser presidente.
Tem sim!
O senhor vai me desculpar, mas um garotinho querer ser presidente, pega mal.
O senhor já pensou se ele ganha?
Não.
Pensa bem doutor, lá nas Europa eles já pensa que nóis anda pelado, até aí não tem probrema, mas dispois eles vai ficar gozando a gente dizendo que o Brasil virou um jardim de infância com o nome de "rosinha feliz".
Eu acho quem tá doido é o senhor Compadre Fudêncio.
Doido ta é o meu primo Pertubado com esse negócio de internet.
O senhor acredita que ele me disse. que pegou um tal de vírus pela internet.
É na internet tem muito vírus, mas que vírus que ele pegou?
Eu não sei não, mas sarampo não é não.
Que bobagem Compadre Fudêncio.
Bobagem nada! Ele me disse que tava olhando uns negócio de sexo e pegou o vírus, e se ele pegou alguma doença venérea?
Que isso Compadre Fudêncio, quem navega na internet ta arriscado pegar alguns vírus, mas não são esses não, são vírus que entram na rede.
Doutor, ainda bem que eu não tenho barco e nem sei navegar, e esse negócio de caiu na rede pega vírus, eu tô fora, eu nem sei pescar.
A prosa tá boa, mas eu tenho que cãmpiá.
Vai com Deus Compadre Fudêncio.
Amém, doutor.
Autor: Marco Túlio de Souza
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