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Erotico-->Vitrine -- 17/03/2004 - 16:46 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A luz frouxa no meio da noite...
Uma gota do óleo do silêncio num breve gemido do som, que ficou quase imperceptível, quando a chuva açoitou o telhado, fazendo as árvores dançar e os corpos naturais se reclamarem, se aquecerem.
Entre os lençóis e o travesseiro percebi o teu cheiro, senti tuas mãos insinuantes... a me provocar, a tua essência de mulher me chamar, me chamar.
Sem me conter, enfim me ergui sobre os teus seios, e ao vislumbrar os teus olhos, senti a tua alma me pedir. E devagar o desejo foi entrando em nossas vidas, foram vencendo as nossas forças, foi cobrindo toda a ferida, deixando em nossas bocas aquele gosto, de querer mais, aquela vontade cálida dos corpos a se fundirem num calor entorpecido de insanidade do prazer.
Emaranhado em teus braços, senti o meu peito estremecer, e a necessidade se fazer sem dó, no meio daquela calma, daquele vício, daquela virtude.
Tomei fôlego de animal, tu impacientes, já me rasgava as roupas, e cravava suas unhas a escrever as suas inscrições em minha pele.
Num instante, feito louca me aquecia, me apelava...gritava aos quatros cantos da casa, e se alimentava, se alimentava do meu veneno de homem.Podia ouvir a sua respiração, dividir o mesmo hálito, num mesmo sussurro, onde as palavras se dispersam em prazer.
Não obstante, as horas pereciam, o cansaço não acontecia, enquanto nós não exauríssemos todos os instantes oprimidos, pela incoerência urbana de um bem querer.
Parecia que você era um pedaço de mim, parecia que eu, em você não tinha fim.
Parecia que aquela noite era o ínicio do nosso amor.
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