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Artigos-->O Mundo Surrealista de Rodrigo -- 04/10/2002 - 17:45 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Mundo do Rodrigo IV.

Madalena Não Se Arrependeu

(por Domingos Oliveira Medeiros)



Madalena teria morrido. Diziam os usinapolitanos. Ou seriam os usinapolinenses? A verdade é que todos viviam de festas. Entre os comentários da guerra fria, tomando vodca, e a eterna potência comunista, a China, que eles procuravam lembrar através do Japão, sorvendo um agradável e misterioso kiwi. Muitos foram convidados para a festa. A festa de arromba. Inclusive o pessoal da Legião UR. A legião da boa vontade. Que não agradava ao Spinosa. A legião da má vontade. Que poderia ter problemas de audição. Ou, quem sabe até preconceito musical?





Eu estive na festa. Tentando organizar aquela desorganização sexual e alcóolica. Acabei ficando meio tedioso. E adormeci. Na rede que servia de abrigo para qualquer peixe. Bastava que caísse na rede. E assim pude acordar de meu sonho. Meu sonho real. No mundo de Rodrigo. O mundo virtual. Dei bom dia para todos. Foi o começo de mais um dia de Quadro de Detritos. Mas nem tudo está perdido. E provoquei os amigos. Dizendo coisa com coisa. Que eles não gostariam de ouvir. Fui eternamente prolixo. E mal compreendido. Assim foi parte de meu desabafo. Um pouco de ironia. E de humor. Sem graça, para muitos. Mas ninguém consegue maioria absoluta. Nem na falta de minorias.



Devo dizer que estou muito satisfeito. Ao ler o jornal, fiquei sabendo que não somos nós, apenas, que sofremos com a alta do dólar. Os ricos, também. Um verdadeiro paradoxo. Eles ganham de um lado e perdem de outro. Confesso que fiquei penalizado. Vocês não vão acreditar. O Morilles, um cogumelo francês, está custando mais de mil reais o quilo. Impraticável. O preço do Escargô está pela hora da morte. Os restaurantes que trabalham com vinhos importados começam a registrar prejuízos. Um absurdo! O filé ao molho de Morilles só será servido enquanto durar o estoque. O do “fois gras”, então, nem se fala. Alguém precisa fazer alguma coisa! Corram, e entrem na fila. Afinal, ninguém é de ferro.



E acabei tocando no assunto da minuta. Sem querer, é claro! Era um vício. Uma proposta de mudanças. Precisava criar novos endereços. Mudar de cidade ? Ou mudar a cidade? Eis as questões. E os avisos estavam por toda a parte. Ninguém viu? No Quadro de Avisos. O quadro de cor amarela. Peguei uma pequena amostra. Que dizia:



“ENQUANTO NÃO SE CRIA UM ENDEREÇO ESPECÍFICO PARA TRATAR DE ASSUNTOS AFETOS Á LITERATURA, valho-me de nossa “esquina”, de nossa “página amarela”, para sugerir a leitura de dois livros que venho “sorvendo” atualmente: “Pantaleón e as visitadoras”, de Mário Vargas Llosa, Companhia Das Letras e “Uma Casa para o Sr. Biswas, mesma Editora, do escritor indiano, radicado na Inglaterra, e Nobel de Literatura de 2001, V.S. Naipaul. Domingos.”



“CARO QUIXOTE DE LA MANCHA - Você continua fazendo o jogo do governo. Atacando o candidatura do Ciro Gomes. Sem argumentação consistente, batendo na mesma tecla. Ou seja: de que o Ciro seria de “direita”, é “parecido” com Collor, e teria o “apoio” de FHC. Deram, agora, para falar do vice do Ciro. “



“Esquecem que ele é muito “parecido” com o Lula. É sindicalista e tem pouca escolaridade. Inteligente e competente. Igual ao Lula. E nada foi provado contra ele. E, segundo o próprio Lula, todo mundo é inocente até que se prove em contrário. Para quem se diz eleitor de Lula você decepciona. Desconfio de que o seu objetivo deva ser outro. Nem o Lula está usando essa estratégia de ataque. O Lula, aliás, com todo o respeito que merece, está fazendo igual a nossa seleção de futebol. Quando está na frente, pára de jogar bola. Fica trocando passes. Não disputa uma bola, com medo de se machucar. “



“Esperando o tempo passar. Fazendo o jogo de quem já ganhou. Enquanto pessoas como você parecem que torcem para que o Serra esteja no segundo turno. Nunca vi você falar mal de Serra ou do FHC. Será que você acredita que a história vai se repetir? Se depender da imprensa, parece que sim. A imprensa - grande parte – está apostando na queda do Ciro. E faz “campanha” negativa. Enchem a bola do Lula, e, no final, joga-se toda a pressão em cima dele; que, como das outras vezes, acaba perdendo. ‘



“Sugiro a leitura do livro “Um Desafio Chamado Brasil”, Ed. Civilização Brasileira, de autoria de Ciro Gomes. E passemos a discutir seu programa. É mais sensato.”



Enquanto isso, a proposta de mudanças continuava a envolver os pensamentos dos que estavam na festa. Ávidos por mudanças. Mas as suas mudanças não eram as mesmas que as minhas. As suas nunca mudavam. Eram sempre as mesmas. As minhas, também as mesmas, mas propunham mudanças. Talvez criar um chat, quem sabe? E outro espaço para literatura. Crítica literária. E outro para os lixeiros. E outro para o lixo. Que é muito. Que fede. Que incomoda. Que precisa ser limpo. Mas com autorização da comunidade. Em nome da liberdade. Que liberdade? Liberdade de Pressão?



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