Amo, na beira do precipício.
Aonde a vertigem da saudade,
Nunca é apenas um artifício.
Mas sim o sabor da eternidade.
A sensação de fazer do efeito,
A simples causa de ser delito,
Amar demais e não amar direito.
Amando tanto quanto o infinito.
Infringindo a norma e o respeito.
Pois estereótipos loucos ditam,
A regra que deveria seguir o jeito.
Porque de tanto amar, esqueci-me.
E por tanto e todo amor perdi-me,
No abraço forte de uma ilusão.
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