O tigre, na mata estacionado,
Reluz seus pêlos acetinados...
E cabisbaixo ante tanto vigor,
Cresce por ti o meu amor!
Queria ser apenas o teu tigre!
Mordisca-te com ardor...
E após o teu desmaio triste,
Penetrá-la com o meu furor!
E depois deitada e espezinhada,
Com as coxas molhadas,
Serias apenas a lassidão!
E em minutos voltarias à luta!
Mais uma vez minha puta...
Inebriada pela emoção!
Belo Horizonte(Em trânsito), 12.03.2004
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