281 usuários online |
| |
|
Cordel-->A FEIRINH DAS TRÊS CACHOEIRAS -- 01/03/2016 - 16:27 (pedro marcilio da silva leite) |
|
|
| |
A FEIRINHA DAS
TRÊS CACHOEIRAS
Lá vem o trem da alegria
Sacolejando de felicidade
Nos seus vagões sorrisos
Transbordam sinceridade
Que estampam nas faces
De uma grande mocidade.
São as crianças e jovens
E os velhos e os adultos
Em passeios memoráveis
Este em recurso de vulto
Pelas margens das matas
Sem tomar nenhum susto.
Vem o trem pela avenida
Da mais bonita da cidade
Trazendo a gente colorida
Recebendo sol e claridade
A avenida das mangueiras
O charme e sua majestade.
Percorrendo outros cantos
No interesse dos visitantes
E assim como são as trutas
Em boas mesas de amantes
Essa refinada gastronomia
Foi presente do imigrante.
Que o finlandês chegando
Nesse bonito país tropical
Deu seu jeito para retocar
E o lindo ficou mais legal
Com dias mais reluzentes
A noite é sempre de natal.
E o trem continua a trilha
Por uma avenida maneira
Nas sombras de arvoredo
Nas luzes de uma clareira
No rio que a tudo assiste
Pinta imagem derradeira.
É parada de uma feirinha
Assim como uma estação
A margem das cachoeiras
Que no rio é uma atração
Que todos que ao visitam
Sentem muita admiração.
O famoso Rio das Pedras
Tem outras preciosidades
Além de quedas de águas
Aliviando calor da cidade
Os poços para o mergulho
São de alívio e felicidade.
Muitos dos seus visitantes
Ao perceber sua vegetação
Em parte de suas margens
Procuram na acomodação
De sentarem-se em pedras
O desejo de contemplação
Existe nas Três Cachoeiras
Uma feirinha bem semanal
E essa parada do trenzinho
É um esquema sensacional
E o Alexandre e o Eduardo
São de uma simpatia legal.
Agindo como os bons guias
Fazem bem tudo na viagem
Mostram pontos turísticos
Contam causos de passagem
Sempre ajudando os idosos
Vão mostrando as paisagens.
Na feirinha tem água gelada
E churrasquinho arrumado
Do Alex que é muito esperto
E que a todos são ofertados
Junto com um caldo de cana
Que o Mineiro serve gelado.
Parece até mineiro paraguaio
Mas vende os ótimos queijos
Que acompanham nos licores
Oferecidos por Ioan, desejos
Como de borboletas amarelas
Nas folhas com os seus beijos.
São Borboletas caso peculiar
Pela quantidade ali existente
Vindo em bandos ás margens
Assombreada de dias quentes
E nos amenos em voos ligeiros
Trazem alegria a toda gente.
De admiradas dos visitantes
Que até uma madrinha têm
Pela Edna das Borboletas
Que as reproduz muito bem
E assim vão como presentes
E o seu colorido se mantêm.
Sueli é outra artesã da feira
Uma artista plástica famosa
Com suas pinturas abstratas
Toda cor intensa é charmosa
Deixa no traço e na intenção
O relevo de pegada formosa.
Tem os exotéricos Dias e Lili
E Diego e Bia que são legais
E também os agenda repleta
Que nem podem ser pontuais
Mas se podendo nos brindam
E ficamos felizes por demais.
O artesão admirável na feira
É o Zé da Edna borboletista
Sempre ativo no seu trabalho
É primeiro a chegar na pista
E o último a fechar a barraca
Vende fiado,a prazo e a vista.
Neste trecho curvo que o rio
Apresenta a perfeita sintonia
Num cenário com bela união
Quando se produz a alquimia
Da natureza e a arte e o lazer
Gloriosamente numa sinfonia.
E convivendo essa harmonia
A água que descendo na serra
Pelas rochas agora lixiviadas
Pelas curvas nada a emperra
Segue sua caminhada abaixo
Até que sua meta se encerra.
Nesse caminhar vai aliviando
O calor de tudo e dos turistas
Como os que vão mergulhar
Quem quer apenas uma vista
E só querendo apenas espiar
Ou ficar na feirinha da pista.
Sentados pelas pedras do rio
Só se curtem água e natureza
Água gelada, de coco e refri
Que se a vida tá uma dureza
E chegando por este paraíso
É relaxar e curtir essa beleza.
|
|