PARA JEOVAH MOURA NUNES
Fazendo hoje uma pesquisa sobre animais, na Google, tive uma boa surpresa: encontrei uma Carta que você publicou para mim a 16 de dezembro pp. Fiquei muito contente e ao mesmo tempo constrangida por não tê-la visto à época e, conseqüentemente, não tê-la agradecido, falha que não faz meu estilo... Peço desculpas por isso em primeiro lugar.
Em segundo lugar, quero agradecer muito por suas palavras e, principalmente, pelo tema que o moveu a escrever: o amor aos animais. Realmente os amo desde muito pequenina. Crescendo, assumi a tarefa nada fácil, mas gloriosa, de defendê-los e protegê-los na medida de minhas possibilidades. Assim, mantive um trabalho com animais carentes, além de um livro artesanal publicado, sobre histórias dos bichos que tive desde criança. Creio que esse trabalho foi minha realização final. Por aí, você vê como me é gratificante uma carta como a sua.
Agradeço também por ter lido diversos de meus textos. Quanto à idade, não digo para dar satisfação a ninguém, mas porque dela me orgulho e, justamente, para informar aos preconceituosos que amor, por bicho ou por gente, não tem idade, a não ser em suas cabeças. E sei disso porque recebo alguns comentários, sempre anônimos.
Mas gostei muito de sua observação a respeito.
Aqui lhe envio meu carinho e sei de antemão que compreenderá minha falta em não lhe respondendo no ato.
Sal (Olympia Salete Rodrigues)
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