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Erotico-->No Meio da Noite -- 11/03/2004 - 09:17 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As luzes acabaram por adormecerem na inquietude das horas.
Inebriado pelo vinho, o meu vulto trôpego se deitava transversavemente sobre a cama vazia, com os olhos fechados e a cabeça no sonho.
Em silêncio alguém entrou e fez par comigo, com suas mãos usurpou-me a roupa de meu corpo, sob uma voracidade suave, faminta,faminta de homem.
Sem tempo para dizer algo, o calor venceu o frio da chuva lá fora. E a sua boca ardente e sorrateira mordia-me, descia-me a explorar o meu peito nu, naquela escuridão que se fazia. Enquanto as unhas preparadas da loba, vez por outra, sob um suspiro afobado provocava, provocava e feria.
De súbito, excitado o falo foi envolvido entre anseios, seios, que sem demora umedeceu-se na cálida boca.
Tomado de assalto, só sentia...sentia e não delatava, e não interrompia o destino momento, mais do que a sensação prazerosa me permitia, entre um ou outro sussurro.
Quando o teu verbo entre a línguas e os beijos convidavam os meus ouvidos, com pedidos estonteantes a despertar de mim mesmo, os meus desejos avassaladores de um homem bárbaro ao mesmo que romântico sucumbi sem medo às loucuras de um demônio, que te tomou os lábios, que em teu ventre aquecido, te descobriu molhada, que se lambuzou em teus seios, que descobriu naquele corpo ardente a alma e o desejo ascendente.
Imediatamente abdiquei do cansaço,
Acordei do espaço,
Acendi a luz e abri os olhos para ver o mundo...e vi aquela visão divinamente nua, aquela menina, em anjo, aquela flor. Mulher do meu amor, do meu mais profundo amor a exigir de mim o prazer.
Pecadora a confessar-me e a dividir a sua necessidade, a sua luxúria.
Sob os meus braços, te dei outro nome,
Boca a boca, colo a colo...inúmeras vezes rogamos o coito, procuramos, procuramos o gozo, até acontecer o absurdo, naquela noite taciturna...naquela noite única matei a tua fome num grito em par.
O grito, o nosso grito de prazer acontecendo sob a benção dos ocultos, sob a satisfação, sob a razão daquela paixão suburbana...subumana.
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