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Infantil-->O enterro do galo - Lenda dos Irmãos Grimm -- 10/03/2003 - 16:41 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Certa vez, o galo foi com a galinha à montanha das nozes, e eles combinaram que quem encontrasse uma noz deveria dividi-la com o outro. Aconteceu que o galo achou uma enorme noz, mas não falou nada sobre isso e quis comer a semente sozinho. Porém a semente era tão polpuda que ele não pôde engoli-la, e ela ficou entalada na goela do bicho, a ponto dele ficar com medo de morrer sufocado. Então, cacarejou o galo:
— Galinha, por favor, traga-me água o mais rápido que você possa, do contrário, vou me sufocar.
A galinha deu tudo de si para descer até à fonte, e disse:
— Fonte, você precisa me ceder água; o galo está na montanha das nozes, engasgou-se com uma semente enorme e vai se sufocar.
A fonte respondeu:
— Primeiro corra atè à noiva e peça-lhe que lhe conceda seda vermelha.
A galinha correu à noiva:
— Noiva, conceda-me seda vermelha: com seda vermelha devo descer até o poço, o poço deverá conceder-me água; a água eu quero ceder para o galo que está na montanha das nozes. Ele engoliu uma enorme semente e pode morrer sufocado, porque a goela dele não cede passagem para a semente.
A noiva respondeu:
— Primeiro corra até o pasto e traga-me a grinalda que ficou agarrada lá.
Então, a galinha correu ao pasto e puxou a grinalda de um galho e trouxe-a para a noiva, e a noiva lhe concedeu seda vermelha por isso, com a qual ela desceu até o poço que, por isso, lhe concedeu água. Então, ela levou a água para o galo, mas, quando ela chegou lá, o galo já havia se sufocado e estava lá esticado como morto, sem se mexer. A galinha ficou tão triste que disparou a cacarejar escandalosamente. E todos os animais vieram e choraram pelo galo. Seis ratos construíram um carro pequeno para que o levassem até à sepultura; e quando o carro ficou pronto, eles se enfileiraram e puxaram o carro com o galo morto. Durante o trajeto, porém, apareceu a raposa:
— Onde vai você, galinha?
— Vou enterrar meu galo.
— Posso acompanhá-la?
— Sim, mas fique atrás do carro, meus cavalinhos podem não aguentar lá na frente.
Então, a raposa ficou lá atrás, depois o lobo, o urso, o veado, o leão e todos os animais da floresta. Assim, seguiu o féretro adiante, até que chegaram a um riacho.
—Como poderemos atravessá-lo? Perguntou a galinha. Uma palha que estava por ali disse:
— Eu quero ir pro lado de lá e vocês podem ir por cima de mim.
Mas, quando os seis ratos chegaram à ponte, a palha deslizou e entrou na água, e os seis ratos cairam todos dentro d´ água e morreram afogados.
Com esse novo problema, veio um carvão e disse:
— Eu sou suficientemente grande, eu quero ir para o lado de lá, e vocês podem ir por cima de mim.
O carvão entrou logo dentro d água, mas, infelizmente, absorveu um pouco dela, deu um suspiro, espedaçou-se e morreu. Como ali havia uma pedra, esta se apiedou deles e quis ajudar a galinha ficando por cima da água. Então, a própria galinha puxou o carro funerário, mas, quando chegou ao outro lado e pisou em terra firme, ela quis puxar os que ainda estavam lá dentro d água e, como eram muitos, o carro caiu para trás e todos cairam dentro d água novamente, um atrás do outro, e se afogaram.
Assim, a galinha ficou sozinha com o galo morto, cavou uma sepultura para ele, e colocou-o dentro dela. Por cima da cova, fez um montinho de terra, assentou-se sobre ele e ficou ali tão aflita que morreu também. E, assim, não sobrou ninguém.

Fonte:www.udoklinger.de

















































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