Neste país de minguados homens de pública pureza pública, é com grande pesar que presenciamos a partida do paladino da moralidade na democrática sociedade republicana.
No fosso da cova rasa, descortino olhos desenxabidos derramando lágrimas de crocodilo no leito fúnebre. São velhos e novos companheiros pranteando o fel da traição.
Não, não lhe falta aquele que brada seu nome em sinal de eterna lealdade e o aclama como prenúncio do surgimento de um novo super herói das revistas de quadrinhos. Ou quem sabe, do arquiteto da justiça social e mártir da desesperança nacional.
Ostentando o glamour, o bispado clama aos céus perdão pela fragilidade humana e consolo à sua estúpida e desgovernada mãe pátria. Cânticos, louvor e a benção PAPAL consolam os desconsolados. Não muito depois, o alegórico cortejo é observado cruzando as alamedas rumo o além. E tênis, por que ninguém é de ferro.
Parta, COVAS, parta enquanto é tempo. Você foi guerreiro e nunca fez por merecer afeto de tal companhia. Aqueles que te bajulavam e cobriam seus ombros com abraço apertado, são todos “mui amigos”.
Mas o que fazer: se até o CHICO que nunca economizou alegria, levou para a cama aquela fulana de tal da economia; eu também tenho direito de dançar "BEÇA ME MUCHO" de rosto colado.