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SEM LIMITES

É antigo veneno que me despe a lembrança
Como o esquecimento que agora chega e alcança
Aquela marca enfim, que morre, abstração
Que distrai, zomba das coisas, restos que são!

Da beleza ida somente há um sinal
Que extrai de mim, sei lá, certo ver ideal...

Ela pisa como se nas nuvens pisasse
Tamanha beleza por que tanto me abrace
Tem no cair da noite o semblante mais doce
Na viagem do sonho isto que vivo hoje-


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