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Cartas-->Para uma amiga que sente frio -- 02/08/2003 - 16:09 (Fernando Tanajura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amiga,

Nada de agradecimentos. O poema nasceu naturalmente, direto e espalhei por aí sem revisão alguma. De fato, tenho estudado a vida e obra deste grande poeta chileno. Tenho me encantado com algumas coisas e me desencantado com outras tantas que ele fala e descreve. Nada é perfeito nesta vida, nem mesmo as nossas doces ilusões que se diluem com o passar dos dias. Fiz a minha homenagem ao colega que agitou bastante nesta vida.

A Usina tem passado por uma fase nunca dantes vista e navegada e essa não é a minha praia. Deixo que os egocêntricos brilhem dentro da sua escuridão e de sua avidez pelos números. Aplausos para eles que, sem vergonha, se expõem ao público e aos holofotes. É uma pena porque é um forum tão bem intencionado e tão mal usado por alguns freqüentadores. Tenho passado pouco por lá pelo motivo de sempre ver as mesmas coisas que nada me acrescentam. Prefiro pesquisar outros sítios, ou pegar um bom livro para passar melhores momentos. Tenho mais lucro com certeza. Com isso me desliguei um pouco das pessoas. Eu não sei como os "intelectuais" usineiros têm tempo para ficar pendurado num micro dia e noite, noite e dia se repetindo, a falar de tudo sem substância e de todos com o maior cinismo. Será que eles estudam um pouco? Fico a me perguntar se eles são sérios no que fazem, se têm consciência da responsabilidade do ato de escrever, ou se querem mesmo aparecer sem motivos e sem razões... Respeito seus comportamentos e me ponho a admirar a fauna.

Quanto ao seu "não escrever", processo é esse mesmo. Isto faz consciente a sua maturidade como escritora: não escrever simplesmente por não achar motivo para escrever e sim quando tem alguma coisa a dizer. Eu também passo dias, semanas e até meses sem escrever uma simples letra. Que importa! Isso me faz ver que é hora de ler, de estudar, de pesquisar, de viver para ter novas emoções e reações para continuar escrevendo, dividindo com os outros a minha experiência de vida de uma maneira positiva. Não fique assustada. Como falei: é assim mesmo.
[Olha eu me pegando a dar conselhos a uma mestra da VIDA. Que atrevido eu sou! Será que estou querendo abrir um consultório sentimental? *rs*]

Não estou publicando em sítio algum. Ando no meu silêncio, longe do público, sem responder mensagens, no meu esconderijo. É bom para o meu trabalho e me sinto bem. Assim sou.

Seu último inverno?... Imagina! Você vai viver ainda muitos outros sem cessar. Fique tranqüila. Se esquente com cobertores e em pijaminha de flanela. Se aqueça nas boas lembranças que logo logo começa a subir um calor danado, daqueles arretados que só tem pra lá pros lados do Caribe ou da Bahia ou, talvez, de Bagdá... *rs*

Eu por aqui estou desfrutando um verão amigo - não está muito quente. Sou um bahiano "anormal": detesto calor. Daria tudo para estar por aí curtindo o frio do inverno brasileiro que para mim é fichinha. Gosto dos dez, quinze graus abaixo de zero com gelo, neve, vento e frio... é de tirar a roupa toda e explodir em poesia... Nesse estado, destilo tudo que trago dentro de mim pelas estradas da vida e pelos caminhos tortuosos que sempre busquei. Sou cigano, sou louco, sou imprevisível, sou diferente dos que se dizem normais. Um dia desses me trancam numa jaula de algum zoológico para me exibirem como animal raro. Será maravilhoso, pois gargalharei escancaradamente através das grades para as pessoas que não souberam viver.

Não cortei ninguém, nem mesmo a Usina e os seus costumeiros jograis de aluguel. Espero que tudo mude por lá e eu encontre motivo para ter uma participação como a de outrora.

Estou colocando alguns textos em ordem. Coisa que tenho escrito à beira do rio ou no parque, enquanto os dias passam preguiçosos. Quando estiverem mais ordenados, mando para você fazer uma revisão, porque o meu português está cada dia pior. A falta do contato diário de escutar, de ler, de falar de escrever o idioma pátrio me faz cometer barbaridades. Preciso de uma babá... *rs* Por enquanto ando a escrever coisas soltas, depois dou uma ordem e vejo a metamorfose que poderá acontecer. Do óvulo talvez saia uma lagarta. Da palavra, na certa, vai sair um poema.

Outros bjs.
F.


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