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Textos_Religiosos-->LÁGRIMAS QUE COMOVEM JESUS -- 09/06/2007 - 09:53 (ANTONIO LUIZ MACÊDO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LÁGRIMAS QUE COMOVEM JESUS
Antonio Luiz Macêdo

Lucas 7,11-17

Há três textos nos Evangelhos que nos falam de revificação de mortos. Em todos, prantos, choro, lágrimas ou lamentações são a conseqüência natural do momento. O primeiro deles encontra-se em Marcos 5,35-43. O segundo e mais conhecido está em João 11,1-46. É a história de Lázaro. E neste episódio, o próprio Jesus chorou, comovido pelas lágrimas de Maria, irmã do que morrera. O terceiro texto é o Evangelho de hoje.

Lucas é o único evangelista que narra este acontecimento. Guiado pelo Espírito e acompanhado por seus discípulos e grande multidão, Jesus chega aos muros da cidade de Naim, e se torna testemunha ocular da dor, das lágrimas e da tristeza de uma mãe. O corpo do seu jovem, filho único, estava sendo levado para o sepultamento.

O que deve ter passado pela cabeça de Jesus? Diante dele uma mãe viúva e seu filho único; na sua memória, a presença de Maria, mãe e viúva de José, e ele, Jesus, filho único. Ele entregaria aos cuidados de João aquela que lhe dera à luz. E quem se interessaria por esta mãe? É certo que uma grande multidão a acompanhava; não haveria de faltar alguém que a levasse e a protegesse.

Saindo da sua reflexão realista, Jesus olha para aquela mulher, e vê sua dor na concretude das lágrimas que banhavam o seu rosto. O pranto mexeu com o seu coração. Jesus associa-se àquela dor, e a compaixão toma conta de todo o seu ser. Olhando nos seus olhos, exclama: “Não chores!”. E depois, aproximando-se do caixão disse: “Jovem, eu te ordeno: levanta-te!” E o pranto se fez festa, a tristeza se fez alegria, e a dor se fez riso.

O Evangelho não fala o nome da mãe, o nome do marido, nem o nome do filho; talvez para dar um recado: o marido tem o seu nome, pai; a viúva tem o seu nome, mãe; e o nome do folho é o nome do seu filho.

Quantos filhos mortos você tem? Mortos na droga, na prostituição, no alcoolismo, nos assaltos, nos roubos, na promiscuidade sexual? Quantas lágrimas vocês derramaram? Vocês aceitam que Naim seja a sua casa? Então esperem, creiam. Jesus não tarda a enxugar suas lágrimas. É o primeiro passo.

O segundo passo é o mais importante e fundamental. Aquela mãe acompanhou o tempo inteiro o filho, embora estivesse morto, demonstrando o seu amor profundo. Acompanhem e amem os seus filhos mortos-vivos. O amor é capaz de ressuscitar, de restaurar, de renovar, de revivificar.

E quando estes dois passos se fizerem realidade, a voz de Jesus se ouvirá: "Jovem, eu te ordeno, levanta-te!" O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. “É o amor que levanta os caídos”.





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