Ernesto já nasceu sargento e sempre o será.
Como sargenteante do NPOR/3 R C MEC, solicitou a um dos seus auxiliares que batesse uma parte. Estando este abarrotado com oserviço diário, resolveu ele mesmo datilografar o documento. Colocou o papel na máquina, nivelou a folha e ia sapecar um Ministério do Exército, como cabeçalho. Dedógrafo dos mais dedicados, logo na primeira letra, a "M", saiu um sonoro "P". Ernesto afrouxou o papel, apagou o intrometido "P" e recomeçou o trabalho. Olhou bem o teclado e sentou o dedo no "M". Olhou e lá estava ele, gordo e são de lombo, o maldito "P". Desconfiado, chamou o titular da cadeira e ordenou: " Bate aí, Ministério do Exército", cabo Ximendes.
O cabo, imediata e corretamenter cumpriu a ordem - " Ministério do Exército".
- "Esta dispensado, cabo."
E sentou à mesa, disposto a levar a parte até o fim.
As próximas palavras eram " Comando Militar do Sul", E saiu, "Rghshlg Erurewq so Hjç" De longe, bem longe, Ximendes se retorcia de rir.
Havia trocado as teclas de lugar."
Ruben Barcellos de Mello-Bagé/RS |